Na noite dessa quinta-feira (6), estudantes e servidores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) organizam um ato na instituição para protestar contra o governo Bolsonaro e os confiscos na educação anunciados pelo Ministério da Educação nessa quarta-feira (5).

A mobilização foi o primeiro movimento de reação estudantil frente a notícia de que as atividades nas instituições públicas de ensino podem ser paralisadas devido ao corte de gastos.

O ato iniciou em frente à biblioteca central da Ufal às 19h e percorreu blocos da instituição. Estudantes, munidos de cartazes e faixas gritaram palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro e em defesa da educação pública.

Os docentes, servidores e técnicos da universidade também estão em mobilização. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) e o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), irá convocar uma assembleia geral no hall da reitoria, dia 10 de outubro, às 14h30.

O próximo ato estudantil, marcado em caráter nacional, conforme divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), deverá ocorrer no dia 18 de outubro, na próxima terça-feira.

Segundo Paulo Araújo, do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Gênero e Sexualidade (GEPHGS), os cortes evidenciam o posicionamento negativo de Bolsonaro em relação à educação. ‘’Ele iniciou o ano de 2022 com um corte, esse é o segundo esse ano. Com esse novo, que já chega a 5 milhões, a situação se agrava.

O estudante reforçou que o ato dessa quinta-feira (6), foi o primeiro dos que vem a seguir, referindo-se ao dia 18, que ocorre nacionalmente. ‘’O ato do dia 18 vai ocupar todas as ruas do Brasil decretando o fim do inimigo da educação, Jair Bolsonaro’’, disse ele.

*Estagiária sob supervisão