O grupo de pesquisa do Laboratório de Eletroquímica, Polímeros e Ciências Forenses da Ufal marcou presença, mais uma vez, no congresso integrado 8° Encontro Nacional de Química Forense (ENQFOR) e 5° Encontro da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses (SBCF). O evento ocorreu no último mês de setembro, em Ribeirão Preto (SP). Ao todo, o grupo apresentou seis trabalhos e conquistou uma importante premiação.

Representando o Laboratório, estiveram no congresso a coordenadora, Adriana Santos Ribeiro, docente do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Ufal, o pesquisador Gerard Oliveira Deokaran, perito criminal da Polícia Científica de Alagoas, e o professor Alexandro Mangueira Lima de Assis, perito criminal da Polícia Federal e docente do Programa de Pós-graduação de Materiais da Ufal.

Os trabalhos científicos foram apresentados no formato oral e desenvolvidos nas áreas de materiais inovadores para revelação de impressões digitais, sensores para detecção de explosivos, recuperação de DNA de marcas de toque, além da área de ensino, pesquisa e extensão em Ciências Forenses. Todos foram realizados na Ufal em colaboração com outras universidades do Brasil e da Inglaterra, além das polícias Federal e Científica de Alagoas.

Ao final do evento, o trabalho intitulado Touch DNA from electrochemically developed fingerprints recebeu o prêmio de Melhor Apresentação Oral do congresso. O grupo da Ufal recebeu a premiação pela segunda edição consecutiva do evento.

Já a tese intitulada Avaliação sobre dupla prova forense a partir da análise genética de impressões digitais reveladas pela eletrodeposição de polipirrol, de autoria do perito federal Alexandro Assis, recebeu menção de distinção pelo 3º lugar no Prêmio Destaque Forense na categoria Melhor Tese em Ciências Forenses nos últimos três anos (2020-2022). O trabalho de Alexandro foi desenvolvido durante seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia (PPGQB) e defendido em 2021. Confira mais sobre a pesquisa aqui no link.

O Prêmio Destaque Forense é promovido pela Sociedade Brasileira de Ciências Forenses desde 2014, com o objetivo de dar reconhecimento aos pesquisadores, peritos e outros profissionais que trabalharam em prol do desenvolvimento das Ciências Forenses no Brasil. Trata-se, portanto, da maior honraria da área no país.

“É uma grande satisfação poder contribuir com a sociedade no âmbito da parceria entre a Ufal e os órgãos de segurança pública, tanto da Polícia Federal como da Polícia Científica do Estado de Alagoas, e ter a honra de representar a Ufal em conjunto com estas instituições em um evento tão importante na área das Ciências Forenses. Parabenizo toda a equipe pelo excelente trabalho”, ressaltou a professora Adriana Ribeiro.