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Unidade de Saúde de Piranhas é multada em R$ 63 mil e recebe recomendações sanitárias

Durante a fiscalização foi constatado também que resíduos contaminados estavam sendo descartados e armazenados em lixo comum

Por Redação com assessoria 29/11/2022 10h10 - Atualizado em 29/11/2022 11h11
Unidade de Saúde de Piranhas é multada em R$ 63 mil e recebe recomendações sanitárias
Na ação, a equipe procurou melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde oferecidos à população de Piranhas - Foto: Assessoria

Para melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde oferecidos à população de Piranhas, a Equipe de Centros de Saúde, da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco, recomendou que os gestores da Unidade Mista de Saúde Senador Arnon Afonso Farias de Mello adotem uma série de adequações administrativas, sanitárias e ambientais. Na ocasião, o local recebeu multas que chegaram a R$ 63 mil.


A orientação foi realizada após a inspeção verificar, na sexta-feira (25), que o principal equipamento público de saúde de Piranhas funciona sem licença ambiental e sem práticas adequadas para garantir a segurança de pacientes e funcionários.

Durante a fiscalização foi constatado também que resíduos contaminados (a exemplo de gazes e algodão com sangue, luvas, recipientes de soros e ataduras) estavam sendo descartados e armazenados, em diversos setores da unidade, no lixo comum.


Na ocasião, os gestores não apresentaram o Manifesto de Transporte de Resíduos Contaminados, documento que comprova que os resíduos hospitalares estão sendo armazenados e destinados conforme determinam as legislações sanitária e ambiental.

Por conta dos problemas detectados a gestora da unidade de saúde foi autuada e orientada a fazer as adequações para melhoria da qualidade do serviço público. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado e gerado multas que somadas chegaram a R$ 63 mil.

Produtos vencidos 

Ainda durante a fiscalização foram constatados problemas diversos na estrutura da unidade de saúde, que necessita de manutenção preventiva e corretiva nas paredes, teto e piso. Foi observado ainda que alguns produtos de saúde estavam com data para uso expirada; e, que alguns equipamentos necessitavam de manutenção e maior higienização para um melhor funcionamento e segurança de pacientes e servidores.

Foi observado também a ausência de: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da empresa que faz a coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos de serviços da saúde; como também, a falta do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR), do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que está desatualizado; e o Programa de Manutenção, Operação e Controle dos Aparelhos de Ar-condicionado.

Também foi verificado que o controle de vetores estava vencido e a ausência de Projeto Contra Incêndio e Pânico.