Fortes chuvas voltam a assolar alguns municípios de Alagoas, gerando preocupação principalmente em quem vive em áreas de riscos. De acordo com o meteorologista e coordenador da Sala de Alerta da Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas - Semarh, a região metropolitana de Maceió pode ter pancadas rápidas de chuva neste final de tarde e noite.

O especialista também disse que nesta quarta-feira, 30, entre a tarde e a noite, as chuvas podem voltar a cair na mesma proporção desta terça, apesar de não estipular em milímetros que pode desaguar na região. "É díficil estipular, pois são chuvas muito pontuais".

"Em um ponto da cidade pode ocorrer uma pancada forte e em outro uma chuva leve. Típica chuva que chamamos de chuva de verão", completou.

Ele alertou também que essas chuvas podem ser acompanhadas de rajadas de vento e incidência de raios. 

O Jornal de Alagoas também procurou a assessoria da Defesa Civil para saber se as pessoas que moram em áreas de riscos receberam alguma alerta, se também alguma pessoa já foi retirada nessas chuvas que atingiram algumas cidade de Alagoas. 

"Só emitimos alertas quando a chuva é uma quantidade que leve a algum risco de alagamento ou deslizamento. Até agora soubemos da previsão, mas não da quantidade prevista de milímetro. Iremos analisar se vamos emitir alerta, mas até agora não foi enviado".

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Moisés Melo, informou que apesar das fortes chuvas registradas nesta segunda-feira (28), em alguns municípios alagoanos, não houve grandes ocorrências e as Defesas Civis Municipais conseguiram dar resposta necessária à população atingida. “Ocorreram alguns pontos de alagamentos, mas sem grandes ocorrências, e os municípios conseguiram suportar bem essas tempestades sem que houvesse desastre considerável”, afirmou o coronel Moisés.

Ainda segundo ele, a Defesa Civil cumpriu seu papel de monitorar e orientar os municípios, que colocaram em prática seus planos de contingência, dando à população as orientações necessárias. “Não se fez necessário a intervenção do Estado, porque as chuvas que caíram nos municípios causaram apenas pequenos transtornos, sem grandes desastres, apenas registro de alagamentos.