Movimentos sociais mobilizaram um ato em defesa da democracia em várias cidades do Brasil nesta segunda-feira (9). Em Maceió, a concentração aconteceu na Praça do Centenário, na Avenida Fernandes Lima, e percorreu as ruas até a sede do Judiciário de Alagoas, no Centro.

A manifestação aconteceu em resposta ao ato terrorista ocorrido em Brasília no último domingo (8), quando bolsonaristas radicais invadiram a sede dos Três Poderes e depredaram o lugar, e na capital alagoana foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) com outros sindicatos.

A presidente da CUT/AL, Rilda Alves, esteve presente e reafirmou seu apoio ao resultado das eleições, defendendo que a Justiça haja com os envolvidos na manifestação golpista.

“Não dava para não vir às ruas hoje e dizer que somos a favor e apoiamos incondicionalmente a democracia. Dia 30 de outubro finalizaram as eleições com resultado democrático das urnas, onde o presidente Lula foi eleito, quer goste ou não, tem que respeitar o resultado. O ato que aconteceu em Brasília é inadmissível, estamos aqui para reafirmar nosso apoio ao resultado das urnas e cobrar justiça, que esses terroristas sejam punidos.”

O ato reuniu diversas pessoas, que marcharam pedindo por respeito à democracia e ao resultado legítimo das Eleições 2022. Manifestantes seguravam faixas e cartazes com frases antifascismo e contra um possível golpe.

A mobilização seguiu de forma pacífica até o fim, acompanhada pela Polícia Militar, além do batalhão de trânsito e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

Quem também esteve presente foi o sindicalista e deputado federal Paulão (PT), que ressaltou a importância dessa resposta.

“É importante fazer defesa da democracia. Na minha visão, a resposta tem que ser dada em cada município, principalmente nas capitais. É uma mobilização em cima da hora, mas é importante estar aqui em defesa da democracia. O mundo repudiou esses atos, então é importante a gente demonstrar o poder popular de cada município fazendo essa mobilização do em defesa do estado democrático de direito”, explicou.

*Com informações do Tribuna Hoje