Geral

Membros da Gangue Fardada, acusados de matar o Cabo Gonçalves, vão à Júri Popular

Julgamento que começa nesta terça-feira (24) será no fórum do Barro Duro

Por Redação 24/01/2023 09h09 - Atualizado em 24/01/2023 11h11
Membros da Gangue Fardada, acusados de matar o Cabo Gonçalves, vão à Júri Popular
Coronel Cavalcante e o irmão Marcos Cavalcante foram julgados em 2019 - Foto: Reprodução

A partir desta terça-feira (24), acontece o julgamento dos policiais,que seriam membros da ‘Gangue Fardada’ que assombrou Alagoas por um período, acusados de matar José Gonçalves da Silva Filho, mais conhecido como Cabo Gonçalves.

Os réus que irão a julgamento são: Eufrásio Tenório Dantas, Valdomiro dos Santos Barros, Talvanes Luiz da Silva, José Luiz da Silva Filho e Daniel Luiz da Silva Sobrinho.Os réus são: Eufrásio Tenório Dantas, Valdomiro dos Santos Barros, Talvanes Luiz da Silva, José Luiz da Silva Filho e Daniel Luiz da Silva Sobrinho.

O primeiro julgamento do caso foi realizado em agosto de 2019, onde o Coronel Cavacante e seu irmão, Marcos Cavalcante, sentaram nos bancos dos réus.  Marcos foi absolvido e o coronel condenado a 21 anos de prisão.

Entenda:

Por envolvimento em crimes de pistolagem, policiais foram expulsos da PM estando relacionados à famosa ‘Gangue Fardada’, onde o  Cabo Gonçalves foi executado em 9 de maio de 1996, com mais de 40 tiros, na capital alagoana. 

Pelo menos quatro PMs estavam agindo juntos aos ‘irmãos Cavalcante’, também participaram da ação, sendo eles: Jaires da Silva Santos, o Jairo; Talvanes Luiz da Silva; cabo “João Fuba”, e Daniel Luiz da Silva Sobrinho.

O PM Jairo esteve lotado no gabinete de João Beltrão na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) até 2015; Já o PM Talvanes esteve preso em Tocantins pelo assassinato de Pedro Arapiraca e só deixou o corpo da Polícia Militar em 2016. 

Conhecido como ‘João Fubá’ o cabo foi executado no bairro de Pescaria, em Maceió. 

O Cabo Gonçalves havia feito várias denúncias quando permaneceu preso, respondendo por crimes encomendados.

Gonçalves acusou, antes de morrer, o coronel Cavalcante de realizar vários crimes, a mando do deputado João Beltrão.

O ex-deputado João Beltrão, único político réu até então, foi inocentado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas em outubro de 2017.