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Carta aberta contra a Braskem já supera 12 mil adesões

Alagoanos denunciam em carta falta de respeito da empresa que provocou o desastre ambiental em Maceió

Por Assessoria 26/01/2023 14h02 - Atualizado em 27/01/2023 17h05
Carta aberta contra a Braskem já supera 12 mil adesões
Imagens dos bairros afetados pela instabilidade do solo em Maceió. - Foto: Afrânio Bastos

Confirmando todos os prognósticos de levante da população alagoana desencadeado a partir do anúncio da participação da Braskem como uma das empresas patrocinadoras do BBB23, a carta aberta contra a Braskem que os alagoanos encaminharam à Rede Globo, aos anunciantes do programa, ao CONAR, à ministra do meio ambiente e ao MPF em Brasília denunciando a empresa pela veiculação de propaganda enganosa, vez que alegam os missivistas, já supera 12 mil adesões. A empresa faz parte de um ramo de atividade – o plástico – que é um dos maiores poluentes do planeta.

A Carta - disponível em change.org/p/a-braskem-vai-afundar-o-bbb23-como-fez-com-maceió - já havia superado às 12 horas desta quinta feira o inédito quantitativo de 12 mil adesões. Um recorde absoluto em Alagoas, que demonstra o sentimento de repúdio que tomou conta dos alagoanos.

Na quarta-feira, 25, o site Metrópoles na coluna Buzz informou que Globoplay, Braskem e Rexona foram as marcas mais citadas no Twitter na primeira semana do BBB23. Esses dados são da plataforma Knewin e foram colhidos no período de 16/1 a 23/1.Segundo o site, no Twitter, uma das redes sociais mais utilizadas para comentar sobre o programa, apenas na primeira semana foram mais de 1 milhão e 500 mil tuítes.

A Globoplay foi a mais mencionada com 60,65%, não apenas por patrocinar a primeira prova de imunidade do programa, mas também por ser a plataforma na qual o público pode ver a casa ao vivo e escolher em qual câmera deseja assistir, desde que seja assinante.

Em contrapartida, a Braskem com 18,71% vem colecionando críticas em relação ao patrocínio no BBB. Com o desastre ecológico que vem acontecendo em Maceió e o afundamento da cidade após a extração de sal no subterrâneo, o público vem criticando a marca por investir em um patrocínio milionário em vez de pagar as indenizações da população alagoana.