Geral
Servidores rejeitam proposta de reajuste do prefeito JHC
Nova reunião está marcada para acontecer nesta quarta (08)
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Servidores realizaram na tarde desta terça-feira (07), uma assembleia geral da rede municipal de Maceió onde a proposta de reajuste salarial da gestão JHC, de 5.79% foi rejeitada por unanimidade.
Segundo informações repassadas pelo presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, diversos pontos foram debatidos em mesa. Depois de muita pressão, ficou acertado a formação de comissão de progressão por titulação nos próximos 15 dias, para organizar o levantamento dos processos da categoria, e em até 60 dias, apresentar o levantamento para posterior pagamento a SEMED, visto que a secretaria não tem o número real de processos e os valores.
Sobre as gratificações
Diretor, Vice e coordenador: Foi informado pela gestão que será encaminhado um Projeto de Lei que está sendo elaborado pelo prefeito e que deve ter celeridade na aprovação.
Encaminhamentos
A Assembleia rejeitou por unanimidade a proposta da prefeitura de 5.79%, e aprovou a contraproposta de 14.98% para todas/os as/os trabalhadores/as da Educação, com retroativo desde janeiro, que é o mês da data base.
“Não queremos que o piso seja pago por complementação. Queremos uma valorização real, que tenha impacto positivo sobre a carreira. E continuamos cobrando o cumprimento do acordo para encerrar a greve de 2022, segundo o qual nenhum funcionário da educação municipal receba abaixo do salário mínimo “, afirmou o presidente durante a assembleia.
Contrato da Prefeitura com Alicerce
Prefeitura anunciou a contratação de empresa para fazer reforço escolar e o Sinteal se posiciona contra, pois é algo que não foi discutido com a comunidade escolar, não valoriza os profissionais da Educação. Após essa medida, o Sinteal oficiou o Ministério Público Estadual questionando a contratação sem transparência, sem licitação e nenhum diálogo com o Conselho Municipal de Educação e os trabalhadores
“A gestão irá gastar cerca de doze milhões de Reais do fundo municipal de educação, que serão repassados para a iniciativa privada de forma arbitrária. Está claro que isso é uma forma de desestatizar a educação e repassar o trabalho que é da Semed para a iniciativa privada”, disse Consuelo Correia, vice-presidenta do Sinteal.
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