Geral

Papa Francisco participa da missa de Páscoa e pede respeito à democracia

O pontífice argentino reuniu 100 mil fiéis na Praça São Pedro no Vaticano para celebrar o domingo de Páscoa

Por Metrópoles 09/04/2023 10h10 - Atualizado em 09/04/2023 10h10
Papa Francisco participa da missa de Páscoa e pede respeito à democracia
Papa Francisco celebrou missa de Páscoa neste domingo (9) - Foto: Getty Images

O papa Franscisco reuniu 100 mil fiéis na Praça São Pedro no Vaticano para celebrar o domingo de Páscoa. O pontífice entregou a tradicional mensagem Urbi et Orbi e pediu orações ao “amado povo ucraniano”.

“Que o caminho da confiança recíproca se apresse: a confiança entre as pessoas, entre os povos e as nações”, disse Francisco. O argentino pediu ainda para a comunidade internacional abrir os seus corações e trabalhar para acabar com a guerra e todos os conflitos que estão ensanguentando o mundo.

Recentemente, o pontífice passou três noites no hospital para tratar uma bronquite. Ele recebeu alta em 1º de abril e cumpriu toda a agenda prevista para a semana de Páscoa. Os médicos sugeriram apenas que ele assistisse à procissão de Sexta-Feira Santa em casa para não se expor ao frio que estava fazendo em Roma.

A cerimônia de domingo teve início com o canto de Aleluia, prosseguiu com a Liturgia da Palavra, sem a homilia, e a Liturgia Eucarística. Francisco pediu que nenhum homem ou mulher seja discriminado e pelo pleno respeito dos direitos humanos e da democracia.

Além de orar para o povo ucraniano, Francisco nomeou os povos e países que mais precisam de ajuda: os russos, sírios e turcos vítimas do terremoto. Ele mencionou ainda os israelenses e palestinos e libaneses. No continente africano, pediu orações aos tunisinos, etíopes, sul-sudaneses, congoleses, eritreus, nigerianos, malauianos, moçambicanos e burquineses.

Na Ásia, o papa rezou pelos birmaneses e pelo povo rohingya. No continente americano, as preces de Francisco foram para o Haiti, “que há vários anos está sofrendo uma grave crise sociopolítica e humanitária”, e para a Nicarágua “que hoje celebra a Páscoa em circunstâncias particulares”.