Geral
Chapa Renova Sinpro-AL acusa comissão eleitoral de sindicato de dificultar processo eleitoral
Candidata à presidência na chapa de oposição, Jandete Melo diz que membro da atual gestão faz parte da comissão eleitoral, entre outros pontos que não garantem imparcialidade no processo de escolha dos novos representantes da categoria
O Sindicato dos Professores da Rede Particular de Alagoas (Sinpro-AL) passará por uma eleição para definir a sua nova gestão, na próxima sexta-feira (14). A Chapa 2, intitulada Renova Sinpro, acusa a comissão eleitoral que organiza o pleito de dificultar o processo de votação de todos os professores, colocando urnas fixas somente nos bairros do Farol e Mangabeiras.
“Eles vêm dificultando o processo, já que não disponibilizaram urnas itinerantes, nem urnas fixas na parte alta de Maceió e em Arapiraca”, alega a profa. Jandete Melo, candidata à presidência na chapa 2.
Segundo ela, um dos membros da comissão eleitoral é integrante da atual gestão, que concorre à reeleição. Jandete diz que a atual gestão se mantém no poder a mais de uma década.
“Só colocaram urnas no Farol e na Mangabeiras. Não há professores em outros locais de Maceió? Há um total desrespeito com os professores da rede privada, vindo da atual gestão e da comissão Edson Acioly, Albery Ferreira e Manuella Cavalcante”, reclamou.
Jandete defende que independente da quantidade de docentes, é fundamental que todo professor da rede privada, participe do processo democrático “que é direito de todo filiado que contribui para a manutenção da entidade”. Entre outras queixas, a oposição diz que recebeu uma lista imprecisa, com nomes com vários professores que não estão mais trabalhando na área privada e omitindo nomes de profissionais que deveriam estar na mesma relação.
“É inadmissível esse descaso para com a categoria, essa situação demonstra a total desorganização da diretoria do Sinpro e ficam escancaradas as armações criadas para se manterem no poder”, diz Jandete Melo. Ela reclama ainda que foram solicitadas reivindicações à comissão no último dia 4 de abril e que até a esta terça-feira (11) não obteve retorno sobre o que foi pedido.
A redação do Jornal de Alagoas procurou a comissão eleitoral do Sinpro para falar sobre as queixas citadas, mas um dos representantes que atendeu a reportagem preferiu não comentar.
*Com assessoria