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Educação de Maceió: servidores rejeitam reajuste de 7% e greve geral é anunciada
Além da rejeição da proposta, os trabalhadores definiram que haverá uma Greve Geral da categoria no dia 26 de deste mês
Na tarde desta última quarta-feira (12), o Sindicato dos/as Trabalhadores/as da Educação de Alagoas (Sinteal) realizou em sua sede, uma assembleia da rede municipal de Educação de Maceió, no qual discutiu a campanha salarial de 2023. Na ocasião, ficou decidido que a categoria rejeita a proposta de 7% de reajuste concedido, após votação na Câmara Municipal, e que irá continuar na luta pela aplicação do piso nacional da educação de 14.95%.
Além da rejeição da proposta, os trabalhadores definiram que haverá uma Greve Geral da categoria no dia 26 de deste mês. Na data, haverá um ato será realizado, a partir das 9h, que terá concentração na porta do Palácio do governo e caminhará até a Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE).
Em uma assembleia anterior, a categoria já havia rejeitado por unanimidade a proposta da prefeitura de 5.79%, e aprovado a contraproposta de 14.95% para todos os trabalhadores da educação, com retroativo desde janeiro, que é o mês da data base.
O presidente da Sinteal, Izael Ribeiro, alegou que a Câmara correu para aprovar a lei e aplicar o reajuste mesmo com a solicitação da categoria para aguardar a assembleia. "A recomposição dos vencimentos com base no piso nacional era apenas um dos pontos, em as progressões por titulação”, explicou.
Após diversas reuniões com o conjunto dos sindicatos que representam as servidoras e os servidores do município, foi aceita por quase todos os sindicatos e aprovada pela Câmara de Vereadores de Maceió a proposta de reajuste de 7%, sem retroativo. Apenas o Sinteal rechaçou a proposta.
“Nós não concordamos com o percentual de reajuste. Foi importante que estivéssemos na mesa, para marcar presença e registrar que rejeitamos a proposta. Queremos piso com carreira, valorização real dos funcionários de escola, progressões na carreira”, disse a vice-presidenta, Consuelo Correia.
Durante a assembleia, a secretária adjunta de assuntos jurídicos, Célia Capistrano, repassou a luta do sindicato na cobrança pela correção do informativo de recebimentos.
“A gestão alega que tudo foi feito da forma correta. Portanto, orientamos as pessoas que estão aguardando a correção que entrem com pedido de forma administrativa junto à Semge para pedir a correção. Em caso de negativa, avaliaremos a possibilidade de requerer a correção através de judicialização”, explicou.