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Órgãos alertam Braskem e prefeitura sobre riscos de colapso em cemitérios de Maceió

Cemitérios São Luiz e Santo Antônio, situados nos bairros Santa Amélia e Bebedouro, nesta ordem, foram afetados pela mineradora Braskem

Por Shelton Melo* 02/06/2023 15h03 - Atualizado em 02/06/2023 17h05
Órgãos alertam Braskem e prefeitura sobre riscos de colapso em cemitérios de Maceió
Superlotação nos cemitérios de Maceió gera preocupação em famílias - Foto: Agência Tatu

A discussão em torno do eminente risco de desabamento dos cemitérios públicos de Maceió e o consequente dilema das famílias do estado de não contar com o serviço de sepultamento digno, conforme publicado pelo Jornal de Alagoas no início de maio deste ano, ganhou mais um capítulo na tarde desta sexta-feira (2).

Situado nos bairros Santa Amélia e Bebedouro, respectivamente, os cemitérios São Luiz e Santo Antônio, que foram afetados pelo afundamento do solo provocado pela exploração do sal-gema pela empresa Braskem na capital alagoana, viraram foco de preocupação por parte do Poder Público.

Isso porque, o Ministério Publico Federal (MPF), Ministério Púbico do Estado de Alagoas (MPE) e a Defensoria Pública da União (DUP), emitiram recomendação à empresa Braskem, ao Município de Maceió e ao Gabinete de Gestão Integrada Para Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros (GGI dos Bairros), reiterando a ameaça de colapso dos cemitérios.

Diante disso, as partes envolvidas recomendaram, em caráter de urgência, retomar as obras de ampliação do Cemitério São Luiz e informar e elaborar um plano para o ressarcimento do Cemitério Santo Antônio. 

As partes têm o prazo de 15 dias para informar formalmente se acolherão a recomendação. Além disso, precisam comunicar quais serão as providências necessárias a serem tomadas, junto com a documentação conclusiva.

Estagiário sob supervisão*