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Com salários atrasados, servidores do hospital Veredas entram em greve nesta sexta-feira (16)
O débito ultrapassa R$ 7 milhões referentes às folhas de março, abril e maio, de 2023, além de férias e 13º
Trabalhadores do Hospital Veredas, 1.200 do corpo profissional, vão entrar em greve nesta sexta-feira (16) devido a três meses de salários em atraso. O débito ultrapassa R$ 7 milhões referentes às folhas de março, abril e maio, de 2023, além de férias e 13º .
A greve foi deliberada pelos profissionais de várias categorias e protocolado pelos sindicatos das categorias na sede Ministério Público do Trabalho (MPT), em Maceió (em frente ao Maceió Shopping), em audiência realizada nesta sexta-feira (13).
O motivo choca e surpreende: os representantes da secretarias da Fazenda e Saúde (Sefaz e Sesau), convocados pelo MTP, não compareceram. A convocação foi uma solicitação do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal).
Esse imbróglio se soma à demissão de 160 servidores da unidade ainda foram indenizados. É o caso da técnica em nutrição Jussara Lemos.
A técnica trabalhou durante 35 anos para o Hospital e foi demitida em janeiro deste ano. Afirma também que a empresa parou de pagar o FGTS em 2014. “Tenho apenas R$ 0,2 na minha conta e estou sendo ameaçada de perder minha casa”, revelo.
Outros ex-funcionários estão vivendo situações de total desespero. A técnica em enfermagem Alessandra Machado foi demitida há sete anos e também não recebeu qualquer indenização.
O procurador-chefe do MPT, Raphael Gazzaneo, disse que vai pedir uma audiência com o vice-governador, Ronaldo Lessa com expectativa de encontrar espaço de diálogo com o Executivo estadual.
O MPT elaborou e as partes assinaram um Termo com as definições de como serão realizados os pagamentos dos recursos em atraso.
“Mesmo assinando o termo no Ministério Público, a empresa alega não ter recursos neste momento para quitar suas dívidas. Vale destacar que salário é de natureza alimentar, fonte de sobrevivência dos trabalhadores, como vários deles relataram aqui, na audiência. Não podemos ficar inertes diante da situação de total desespero desses profissionais, que estão vivendo em condições precárias e adoecidos diante desse cenário caótico em que se encontra o hospital”, destacou o presidente do Sateal, Mário Jorge.
Com jornal Extra
Estagiário sob supervisão*