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Oxigênio em submarino desaparecido pode ter acabado; buscas continuam

Resgate do submarino desaparecido com cinco pessoas no Atlântico segue; oxigênio pode ter acabado entre 8h e 9h (horário de Brasília)

Por Metrópoles 22/06/2023 12h12
Oxigênio em submarino desaparecido pode ter acabado; buscas continuam
Esforços de busca aumentaram principalmente porque o suprimento de oxigênio era de, no máximo, 96 horas - Foto: Oceangate/Divulgação

A Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmou que um avião militar canadense ouviu mais sons subaquáticos durante o resgate do submarino que desapareceu com cinco pessoas no último domingo (18/6). A confirmação gera esperança nas buscas, uma vez que o oxigênio deveria acabar, segundo cálculos das autoridades, entre 8h e 9h (horário de Brasília). Porém, não há nenhuma segurança de que o “estrondo” veio do submersível Titan.

Segundo a Guarda Costeira norte-americana, a aeronave Aurora, do Canadá, captou os ruídos a cada 30 minutos na terça-feira (20/6) e a cada quatro horas na quarta-feira (21/6). O Aurora tem a capacidade de pesquisar abaixo da superfície da água lançando boias com sonar, que transmitem sinais de volta.

Os esforços de busca aumentaram principalmente porque o suprimento de oxigênio era de, no máximo, 96 horas. Isso significa que os passageiros devem ter ficado sem ar entre 8h e 9h (horário de Brasília), de acordo com informações das autoridades a diversos meios de comunicação.

“Nossas estimativas anteriores foram baseadas na capacidade aproximada de oxigênio da embarcação no momento da implantação (cerca de 96 horas)”, disse um porta-voz da Guarda Costeira ao jornal canadense Epoch Times, por e-mail, na manhã desta quinta-feira (22/6). “Como nossas únicas informações foram baseadas nessas 96 horas iniciais, quaisquer estimativas adicionais são muito incertas para confirmarmos.”

Busca e salvamento

Durante coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (21/6), Frederick não quis falar explicitamente sobre a hora exata em que o suprimento de oxigênio deve acabar. Pontuou somente que esse assunto seria discutido com os familiares, antes de ser divulgado ao público.

Ao lado de oficiais da Guarda Costeira, da Marinha Real e de um instituto de pesquisa oceanográfica, o capitão preferiu enfatizar que a missão é de busca e salvamento, e não de busca e recuperação.

“Estamos procurando onde estão os ruídos. Esta é uma missão de busca e resgate, 100 por cento”, afirmou Jamie Frederick, capitão da Guarda Costeira dos EUA. Ainda na quarta, três embarcações chegaram ao provável local em que o submarino estava, inclusive com sonar de varredura lateral. Entretanto, a origem dos sons não foi encontrada.