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Mitigação das enchentes é novo desafio de engenheiro que projetou o Canal do Sertão
O engenheiro explica que a água, no projeto do Canal do Sertão, tem essencialmente o objetivo de dessedentação humana
Elaborado para atenuar os efeitos da seca no Sertão de Alagoas, o Canal do Sertão foi a maior obra hídrica do estado de Alagoas. As águas do São Francisco, segundo Wellington Coimbra – engenheiro responsável pelo equipe que conduziu o projeto, são conduzidas para seus fins intrínsecos, servindo de recurso para o homem.
Eu conversei com Wellington. Foi um longo papo gravado em vídeo, que você pode conferir aqui.
Na entrevistas, o engenheiro explica que a água, no projeto do Canal do Sertão, tem essencialmente o objetivo de dessedentação humana. “A prioridade é abastecer o homem, mas, secundariamente ela vai servir para dessedentação de animais e principalmente irrigação, que é objeto de maior retorno econômico para pagamento dos custos de implantação e operação”, disse.
Convocado pelo governo de Algoas, Coimbra vai acompanhar os projetos de construção de barragens ao longo dos rios Paraíba, Mundaú e Canhotinho. Alguns destes projetos serão financiados pelo PAC 3 do governo Federal, a partir de articulação feita pelo o Senador Renan Calheiros.
O novo projeto também visa conduzir as águas para seu fluxo natural, sem prejudicar o meio ambiente. As barragens que serão construídas devem prevenir enchentes e também manter sistema de captação ativo durante os meses mais chuvosos.
Tanto conter os impactos das chuvas, quanto reutilizar a água durante o inverno, significam uma enorme redução nos gastos públicos.