A empresa WV Publicações foi banida e teve seu contrato rompido com a Bienal do Livro de Alagoas após uma denúncia de tentativa de golpes em visitantes do evento, noticiada com exclusividade pelo Jornal de Alagoas.

Segundo a denúncia, um homem teria sido induzido por um funcionário da WV Publicações a fazer a compra de um item mediante o pagamento de uma assinatura anual junto à empresa, com a promessa de que as outras 11 parcelas seriam estornadas ao consumidor logo após a compra, o que não aconteceu.

Diante da denúncia exposta pelo Jornal de Alagoas, a organização da Bienal do Livro, solicitou que o Procon realizasse uma fiscalização no evento. O órgão de defesa do consumidor esteve no local e confirmou a prática abusiva.

“Eles puderam verificar in loco a ocorrência apresentada na denúncia. Em seguida, procedemos com a rescisão contratual e suspensão dos expositores”, afirmou Taciana Melo, representante da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa, entidade ligada à Ufal e responsável pela gestão da Bienal.

De acordo com o Procon Alagoas, além da WV publicações, outras duas empresas que estavam ferindo o código de defesa do consumidor também foram autuadas no evento. Assim como a WV, também por prática abusiva ao não passar informações claras dos serviços oferecidos ao cliente, e venda casada. A outra empresa autuada estava com o CNPJ inapto para funcionamento e o Procon solicitou  à organização da Bienal que fosse fechado o estande dessa terceira empresa.

“Elas têm um prazo legal de 20 dias corridos para lavrarem defesas e a gente aguarda a defesa para que avaliemos internamente e fazendo essa verificação nós aplicamos ou não multa às empresas”, afirmou Carlos Eduardo Silva, gerente de política e consumo do Procon-AL, responsável pela equipe que fiscalizou e autuou as empresas dentro da Bienal Alagoas.

O estande da empresa WV Publicações foi esvaziado. A reportagem tentou contato com representantes da empresa, mas eles não foram encontrados.