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Em greve, servidores da educação de Alagoas lançam carta aberta à população: "Categoria chegou ao limite"
Sindicato vem reivindicando o reajuste de 14,95% nos salários dos trabalhadores
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), lançou, nesta quinta-feira, 24, um documento intitulado "Carta Aberta à População Alagoana, em que discorre sobre os motivos da greve da categoria, questiona a proposta apresentada pelo governo do estado e pede apoio do povo alagoano ao movimento grevista.
"Nós trabalhadores da rede pública estadual de Educação queremos dialogar com você, alagoana/o, sobre a dura realidade das escolas em que seus filhos estudam e condições de trabalho que enfrentamos em nosso dia a dia", começa o texto publicado no site do Sinteal.
De acordo com o documento, o Sindicato vem reivindicando o reajuste de 14,95% nos salários dos trabalhadores, porém, em contraproposta, de acordo com o Sinteal, o governo Paulo Dantas apresentou um reajuste de apenas 3%.
O governo de Alagoas confirmou o reajuste de 5,79%, dividido em duas vezes. A pedida foi negada pelos trabalhadores, que decidiram, em assembleia, manter a luta pelos 14,95%.
“O Governo nunca parou de negociar e buscar uma saída que contemple a valorização e as reivindicações dos servidores, mas que também respeite a Lei de Responsabilidade Fiscal. Alagoas não quer voltar para aquele passado de salários atrasados. Estamos indo até onde a segurança financeira e legal nos permite”, analisou o secretário estadual de Planejamento, Gabriel Albino, no dia 15 de junho.
Ainda de acordo com o documento do Sinteal, a categoria "chegou ao seu limite: 'Estamos em greve a partir de 24 de agosto'".
A agenda de greve da categoria prevê atos públicos, visita a escolas no interior e uma assembleia para avaliação do movimento, marcada para o dia 1º de setembro.