A Sociedade Alagoana de Infectologia emitiu um alerta nesta quarta-feira (13), sobre um surto de doença meningocócica em Maceió. O número de casos confirmados de doença até o mês de julho de 2023 é quase o dobro dos casos confirmados em todo o ano de 2022.

Quando analisado o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) e os dados referentes aos anos anteriores, observamos que o número de casos confirmados de doença meningocócica até o mês de julho de 2023, é quase o dobro dos casos confirmados em todo o ano de 2022.

Entre janeiro e junho deste ano foram registrados 21 casos de meningocócica na capital alagoana, segundo o Boletim Epidemiológico da Sesau. No ano de 2022, foram registrados 33 casos.

Define-se como surto um aumento incomum no número de casos da doença em uma área específica e em um período de tempo determinado.

A doença meningocócica é causada por uma bactéria chamada Neisseria Meningitidis, e é potencialmente muito grave, podendo levar ao óbito em 10 a 30% dos casos. O quadro clínico é bem variado, mas os sintomas mais comuns são os que estão presentes em quadros de meningite em geral: febre, cefaleia, vômitos, porém na maioria dos casos, surgem também petéquias (manchas avermelhadas) ou equimoses (manchas roxas) na pele. Explica a nota.

Até 1 de setembro deste ano, foram reportados 25 casos da doença em todo o estado, sendo que 11 deles resultaram em óbito. Alarmantemente, nove das vítimas tinham até quatro anos, destacando a vulnerabilidade dessa faixa etária.

Confira a nota:

*Com informações do Jornal Extra