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Liminar garante realização da Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ na Orla de Maceió
O Município chegou a barrar o evento, alegando que faltavam documentos para sua realização na Orla de Maceió, mas uma liminar conseguida na Justiça nesta sexta-feira (24) pelo GGAL vai permitir a realização da manifestação sociocultural
Após a Prefeitura de Maceió agendar um evento no mesmo dia e local onde acontecerá a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Maceió, o presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL) Nildo Correia afirmou que se tratava de uma tentativa de boicote da Prefeitura de Maceió ao evento.
O Município chegou a barrar a Parada, alegando que faltavam documentos para sua realização na Orla de Maceió, mas uma liminar conseguida na Justiça nesta sexta-feira (24) pelo GGAL vai permitir a realização da manifestação sociocultural, que ocorrerá no domingo (26).
Em entrevista ao Jornal de Alagoas, Nildo explicou como, as vésperas do evento, apesar de ter toda a documentação e autorização prévia para a realização, o processo foi indeferido, ação que foi revertida nesta sexta-feira (24) pela organização do evento.
"De última hora eles iriam cancelar essa provisória que eles autorizaram, saindo do Marco dos Corais, com destino ao estacionamento do Jaraguá. Queriam jogar a gente para a Sete Coqueiros, tirando 900 e poucos metros do percurso do evento", contou.
Quando questionado sobre o evento de lançamento do programa “Maceió com Respeito” da Prefeitura, voltado para o público LGBT e que acontece no Jaraguá a partir das 15h, mesma data e horário da Parada, ele reforça mais uma vez a clara tentativa de boicote e de esvaziar o evento.
"Desde o início o prefeito tenta boicotar a Parada, tem o intuito na verdade de esvaziar o evento, de sabotar. Infelizmente, a gente ainda lida com esse tipo de gente, tentou a toda custa tirar a parada da Orla de Maceió, depois tentou reduzir por duas vezes o espaço", continuou.
O presidente do GGAL ressaltou ainda a importância dos movimentos sociais se unirem e mobilizarem para pressionar a Prefeitura: "É um pessoal que não gosta do movimento, é assim com o movimento LGBT, é assim com o movimento do povo de santo, é assim com os folguedos, infelizmente as pessoas tem que pressionar e se posicionar".