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CPI: Bancos e Petrobras podem pagar pelo crime da Braskem em Maceió

Por trás do nome Braskem, estão acionistas poderosos

Por Redação 13/12/2023 06h06
CPI: Bancos e Petrobras podem pagar pelo crime da Braskem em Maceió
Braskem terá que fornecer informações sobre a possibilidade de outras situações de colapsos nas demais minas que estão em processo de fechamento - Foto: Reprodução

O desastre ambiental causado pela Braskem em Alagoas teráum custo muito alto. Tanto social quanto o custo financeiro.

O colapso da mina 18 que fica na Lagoa Mundaú ainda não é o final da história. 

O prejuízo já foi estimado em R$ 34 bilhões pelo Instituto Alagoas, de acordo com uma reportagem do jornal “Valor Econômico”.

Quem vai pagar por isso e por todos os outros processos contra a Braskem? E qual é o papel da recém-anunciada CPI da Braskem?

Por trás do nome Braskem, estão acionistas poderosos. A Petrobras, que tem 47% do capital votante da empresa. E a Novonor, dona de 50,1%. Só que as ações da Novonor, ex-Odebrecht, foram dadas em garantia aos seus credores: os maiores bancos do Brasil.

Caso a Braskem seja forçada pela Justiça a pagar pelos crimes ambientais causados por toda Maceió,  o impacto na Petrobras e nos bancos será imenso. 

Mas será que a Justiça vai bancar isso? E como se posicionará o governo?

Aguardemos os desdobramentos do caso!

*Com portal Terra