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Vítimas da Braskem fazem novo protesto por resoluções imediatas, nesta quarta (13), em Maceió

Mobilização começa às 15h, na praça Sete Coqueiros, próxima a Feirinha do Artesanato

Por Raphael Medeiros 13/12/2023 14h02 - Atualizado em 13/12/2023 15h03
Vítimas da Braskem fazem novo protesto por resoluções imediatas, nesta quarta (13), em Maceió
Primeiro protesto, realizado na última semana, onde os protestantes caminharam do Cepa, até o centro da Capital - Foto: Raphael Medeiros

O Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), anunciou que nesta quarta-feira (13), às 17h, outro protesto será realizado. Na praça Sete Coqueiros, localizada no bairro da Ponta Verde, próxima a Feira do Artesanato.

De acordo com a publicação, feita nas redes sociais oficiais do Movimento, a participação popular é de extrema importância. A legenda diz: “

“Não podemos ignorar o crime da Braskem; Maceió foi devastada, cinco bairros estão afundando, e comunidades continuam isoladas, vivendo sob a ameaça iminente de afundamento. Sua presença é essencial para não permitirmos que essa injustiça persista.”

Alexandre Sampaio, representante do MUVB conversou com o Jornal de Alagoas e reforçou o pedido para irem às ruas. Ao ser perguntado sobre qual a necessidade encontrada pelos afetados pela mineração criminosa da petroquímica, ele disse:

“O protesto de hoje reforça a luta por direitos humanos, reforça a indignação com as gravíssimas violações de direitos humanos que toda a população atingida direta ou indiretamente está sofrendo.”

Ele afirma ainda, que participou de uma reunião, junto ao Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), onde uma carta aberta foi lida, comprovando diversas violações dos direitos humanos básicos dos moradores que foram obrigados a deixar suas casas e trabalhos para trás. Sampaio afirmou ter ficado impressionado com o relatório dos pesquisadores e disse que todos estes argumentos, só reforçam mais a presença de todos no protesto.

“Eu acabo de sair da apresentação de um relatório parcial da Comissão Nacional de Direitos Humanos junto com a A.B. Nacional e a gente ficou impressionado com o relatório prévio que diz que presenciou gravíssimas violações generalizadas de direitos humanos como o direito à saúde, à educação, o direito ao transporte, à moradia, o direito à informação, a informação de qualidade porque está faltando, então acho que esse protesto ganha corpo ainda mais depois desse relatório da Comissão de Direitos Humanos.”, finalizou.