Entre novembro de 2022 e outubro de 2023, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) registrou 608 acidentes em rodovias federais de Alagoas. Segundo o relatório anual, esses incidentes resultaram em 67 mortes e 672 feridos, representando uma média de 11 mortes a cada 100 acidentes.

A BR-316 foi a rodovia com o maior número de acidentes, totalizando 249 ocorrências, enquanto a BR-101 liderou em fatalidades, registrando 27 óbitos. A principal causa dos acidentes foi a alta velocidade, e a maioria das mortes ocorreu devido a esse fator, além de invasões à contramão.

Os 10 trechos de 10 km com mais acidentes incluíram quatro da BR-101, três da BR-104 e outros três da BR-316. Destaca-se o trecho da BR-316, entre o km 260 e o km 270 (entre Chã do Pilar e Satuba), como o mais perigoso, com 28 acidentes registrados. O relatório também destaca outros trechos críticos com o número de acidentes em 10 km, mostrando a necessidade de medidas para melhorar a segurança viária nessas áreas.

10 trechos mais perigosos segundo o número de acidentes em 10 km

BR-316, do km 260 ao km 270 (entre a Chã do Pilar e Satuba) - 28 acidentes

BR-101, do km 180 ao km 190 (entre Teotônio Vilela e Junqueiro) - 23 acidentes

BR-104, do km 80 ao km 90 (entre Poço das Trincheiras e Santana do Ipanema) - 23 acidentes

BR-101, do km 70 ao km 80 (São Miguel dos Campos) - 21 acidentes

BR-316, do km 240 ao km 250 (entre Atalaia e Pilar, incluindo o Trevo da Morte) - 20 acidentes

BR-316, do km 250 ao km 260 (Pilar) - 19 acidentes

BR-101, do km 130 ao km 140 (São Miguel dos Campos, até o trevo de acesso a Arapiraca) - 17 acidentes

BR-101, do km 90 ao km 200 (entre Junqueiro e São Sebastião) - 17 acidentes

BR-104, do km 90 ao km 100 (Rio Largo) - 17 acidentes

BR-104, do km 30 ao km 40 (entre União dos Palmares e Branquinha) - 17 acidentes

*estagiária sob supervisão