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Produtor critica prefeitura por não “aproveitar” o Jaraguá e fomentar cultura local durante o Massayó Verão

Filipe Mariz sugeriu um "Circuito cultural" nos bares e casas de shows do bairro centenário, mas não recebeu apoio da Prefeitura de Maceió

Por Raphael Medeiros 10/01/2024 12h12 - Atualizado em 10/01/2024 14h02
Produtor critica prefeitura por não “aproveitar” o Jaraguá e fomentar cultura local durante o Massayó Verão
Jaraguá - Foto: Reprodução

O festival Verão Massayó, organizado pela Prefeitura de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) , está sendo duramente criticado pelos produtores culturais de Maceió.

Um deles, o músico e produtor Filipe Mariz, comentou, na última terça-feira (9) em seu perfil do X (antigo Twitter) que o evento é negativo para bandas e empresários culturais da cidade por não valorizar o mercado local.

Filipe disse que o formato do evento poderia ser adaptado aos produtores de cultura da cidade, para valorizar o mercado local, o que não acontece com eventos focados no turismo.

“Procurei as duas secretarias de cultura [SEMCE e FMAC] com proposta de rodar as bandas de Alagoas no Maceió verão, ambas não creditaram a ideia por não haver tempo hábil.”

A ideia, segundo ele, seria transformar o evento, que é centrado em um único palco, em espaços variados no bairro do Jaraguá, formando uma espécie de “circuito cultural”.

“Abrir o Rex, Casablanca, Lab, de graça e a Prefeitura contratar as bandas de Maceió em um circuito de polos.”

Além de produtor e músico, Filipe é gestor do Rex Jazz Bar, casa de shows notadamente conhecida pelo apoio aos artistas locais e investimento no bairro do Jaraguá.

Ele criticou a gestão de JHC comentando o edital "Toca Tudo MCZ", organizado pela FMAC, que deveria selecionar os artistas para compor a grade de programações e eventos do município. Porém nenhum dos habilitados foram convidados para o evento.

“Resolvendo 2 problemas de uma vez, pra gente que tem negócio em Jaraguá o Maceió verão não é positivo, pras bandas que não são chamadas para nada nessa gestão [de JHC], tocar e fazer valer o edital “toca tudo” além do palco principal ter palcos secundários da palco para as bandas”, disse.

Para desenvolver trabalhos voltados à cultura, a FMAC não desenvolve trabalhos que valorizem a cultura local. Por este motivo, Filipe comentou:

“É uma lógica: se a prefeitura nitidamente não sabe fazer cultura: PROCURE OS FAZEDORES DA CIDADE!”, finalizou.