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Sesau reforça importância do teste da orelhinha em recém-nascidos
Exame identifica problemas de audição em bebês, e é realizado pelo Sistema Único de Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) faz um alerta aos pais sobre a importância da realização do teste da orelhinha ainda na maternidade para identificar problemas de audição em recém-nascidos. O procedimento é feito de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS).
O exame, imprescindível para todos os bebês, principalmente aqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo, consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. O teste é realizado com o bebê dormindo, em sono natural. É indolor e não machuca, não precisa de picadas ou do sangue do bebê, não tem contraindicações e dura em torno de 10 minutos.
A fonoaudióloga do Hospital da Mulher Drª Nise da Silveira, Juliana Gomes, destaca que, após a realização do teste, é possível identificar o diagnóstico para o início do tratamento precoce das alterações auditivas.
“Aqui no Hospital da Mulher nós realizamos em todos os bebês o teste da orelhinha. Ele é um teste para detectar problemas, alterações no sistema auditivo, saber se o bebê nasceu com alguma alteração auditiva ou não. Ele é feito ainda na maternidade, por lei, em até 78 horas pós-parto. Ele é um teste que a gente vai prevenir problemas futuros, tanto do desenvolvimento de linguagem e de fala. É um teste que não dói, simples, não invasivo, feito com o bebê dormindo”, disse a fonoaudióloga.
O secretário de Estado da Saúde, o médico ortopedista, Gustavo Pontes de Miranda, ressalta que logo após o nascimento é preciso que o recém-nascido passe por pesagem, medição e análise clínica para garantir que está tudo certo com a saúde dele. “Todos os recém-nascidos têm o direito de fazer o teste da orelhinha ainda na maternidade, para assim, se for diagnosticado algo, ele ser encaminhado para um tratamento precoce, diminuindo os riscos de um possível agravamento do problema”, explicou o gestor.