Henri Castelli relembrou a agressão que sofreu na saída de uma festa, tendo um ferimento grave na mandíbula, que o deixou com sequelas permanentes. O ator de 46 anos revelou que até hoje não sabe a motivação do ataque, mas não guarda rancor dos dois homens que bateram nele. O caso aconteceu na Barra de São Miguel, em Alagoas, em dezembro de 2020.

"Foi uma covardia. Tentaram me matar. Graças a Deus tinha um promotor de Justiça de Belém, que hoje virou um grande amigo, que presenciou e se posicionou. Ele disse: 'Vi o que aconteceu. Você não fez nada'", relatou em entrevista ao podcast "Papagaio Falante", de Sérgio Mallandro.

Na época, o artista que hoje é um dos participantes do "Dança dos famosos", quadro do "Domingão do Hulk", da Globo, foi questionado e acusado de estar bêbado no dia do ocorrido. Segundo Henri, ele fez todos os trâmites legais após o episódio de violência, incluindo exame toxicológico, que não apontou nenhuma substância em seu corpo. Questionado por Renato Rabelo, um dos entrevistadores, se os ataques poderiam ter sido causado por uma situação com alguma mulher, ele disse não saber até hoje o porquê das dos ataques naquele dia.

"Eu não sei. Ninguém falou. Eles (agressores) fizeram um acordo com a promotoria e eles pagaram um dinheiro. Mas eles foram condenados. Quando falo, parece que é mentira, mas eu não sei o motivo", afirmou. Henri teve que reconstruir a mandíbula e teve sequelas permanentes. Ele relatou que tem dormência no maxilar e que perdeu a sensibilidade, que não sente nada até mesmo se alguém espetar um alfinete no local da fratura.

A agressão aconteceu na Barra de São Miguel, em 30 de dezembro de 2020. A princípio, ele disse ter sofrido um acidente na academia, e depois explicou que não queria assustar seus familiares.

Passados mais de 3 anos da confusão, Henri disse que nunca chegou a encontrar com os homens que o agrediram, mas caso acontecesse, não teria mágoas: "Não tenho problema nenhum, ressentimento zero (...) Pra mim está perdoado".