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Agentes de saúde cobram o piso e continuam em greve em meio à "explosão" da dengue em Maceió
Superior Tribunal de Justiça declarou legal o movimento paredista; Justiça negou recurso da Prefeitura de Maceió
Em meio a uma crescente no número de casos de dengue em todo o Brasil, a capital de Alagoas, Maceió, vive uma greve de profissionais fundamentais no combate à doença: os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (ACS’s e ACE’s).
Eles reivindicam a implantação do piso salarial da categoria no município e, nesta terça-feira (21), tiveram a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça declarou legal o movimento paredista.
O Ministério da Saúde 6.637 casos prováveis em Alagoas, com 5 óbitos confirmados devido à doença.
Representantes das entidades que compõe o Movimento Unificado pela Implantação do Piso Salarial dos ACS e ACE de Maceió, presidente do Sindsaúde Maceió, Alesandro Fernandes, do Sindacs-AL, Nelson Cordeiro, do Sindas-AL, Adeilton Ferreira, e o servidor público, Mauricio Sarmento, divulgaram um vídeo nas suas redes sociais reforçando a legalidade da greve e a continuidade da luta pelos direitos constitucionais da categoria.
Alesandro Fernandes explica que a Justiça negou mais um recurso da Prefeitura de Maceió e fortaleceu a luta dos trabalhadores. “Representamos uma classe importante para a saúde pública, que conseguiu após muitos esforços a valorização da sua carreira. E é com força e união, que não vamos aceitar nenhum direito a menos!”, destacou.