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Diretor-presidente do DMTT, André Costa, palestra no III Seminário de Preservação de Vidas no Trânsito
Evento reuniu representantes de órgãos de trânsito de diversas partes do País, em Fortaleza
O diretor-presidente do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT), André Costa, participou do III Seminário de Preservação de Vidas no Trânsito, em Fortaleza. O titular da autarquia de Maceió foi um dos convidados da programação fixa do elenco, com a palestra que teve o tema Superando os desafios de mobilidade urbana em Maceió no pós-desastre, nesta terça-feira (28).
Durante sua fala, André apresentou o contexto do trânsito de Maceió, que teve uma das três principais via com trecho obstruído, o que provocou sobrecarga nos demais corredores da cidade. Foi falado também sobre a mudança dos moradores da região afetada para outras áreas da capital alagoana, como bairros da parte alta.
André destacou a atuação da Prefeitura para dar a essas pessoas o suporte necessário, com reforço nas linhas de ônibus e também a renovação da frota, tudo para garantir um melhor serviço aos usuários. Ainda sobre o transporte público, foram criadas 11 novas linhas para pontos diferentes da cidade, para atender os usuários que vieram da região afetada, e outras tiveram seus itinerários e número de viagens ampliados.
Entre os exemplos está a 601-Terminal Integrado do Benedito Bentes/Jatiúca, que sai do maior bairro da capital e passa pelos três grandes shoppings. Inicialmente, a 601 iniciou com 12 veículos e hoje já conta com 24 ônibus.
Outro destaque foi a introdução de sistemas de semaforização modernos, com equipamentos 4G e semáforos inteligentes, que proporcionam melhoria na mobilidade urbana. Corredores importantes da cidade já contam com o serviço, monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), que fica na sede do DMTT.
"É uma satisfação poder participar de um evento dessa magnitude, dessa grandeza, e ter a oportunidade de passar para as pessoas o trabalho realizado em Maceió, tanto no transporte público como na melhoria da estrutura viária, com tecnologia de ponta e projetos inovadores, tudo voltado para que as pessoas tivessem o suporte para vencer a nova realidade da mobilidade urbana da cidade pós-afundamento”, destacou André Costa.
Além do transporte público, a cidade ainda teve um considerável aumento na malha cicloviária, passando de 30 km para 71 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. A iniciativa busca incentivar as pessoas para o uso de outros modais de transporte, usufruindo de mais segurança e de vias interligadas, o que melhora a condição de deslocamento dos ciclistas. A faixa verde foi mais uma área de convívio implantada pela gestão municipal, para atender uma das áreas que recebeu moradores da região afetada pelo afundamento do solo.
Novas vias também foram criadas, como a Rota do Mar e a Avenida Marília Mendonça, ambas de fluxo importante e com passagem por áreas que receberam pessoas que saíram dos bairros afetados. Além delas, também há a ampliação de corredores importantes da cidade, como as avenidas Durval de Góes Monteiro e Menino Marcelo.