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Estudante da rede estadual vai representar Alagoas no Programa Jovem Senador 2024

Priscila Alves é da Escola Estadual Santos Dumont, de Rio Largo, e soube da conquista no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, ao voltar do intercâmbio na Inglaterra pelo Programa Daqui para o Mundo

Por Redação 17/06/2024 06h06
Estudante da rede estadual vai representar Alagoas no Programa Jovem Senador 2024
Priscila retornou de intercâmbio na Inglaterra e será Jovem Senadora - Foto: Reprodução

A rede pública estadual de ensino tem revelado verdadeiros potenciais e talentos que superam limites, divisas e fronteiras geográficas. Um claro exemplo dessa proficiência é a estudante Priscila Alves, da Escola Estadual Santos Dumont (Rio Largo), que recém-chegada de um intercâmbio na Inglaterra, com o Programa Daqui para o Mundo, foi surpreendida com a notícia de que já tem outra viagem programada: o próximo embarque será para Brasília, onde, entre os dias 05 e 09 de agosto, representará Alagoas no Programa Jovem Senador 2024, o qual permitirá uma semana de vivência legislativa no Congresso Nacional.

A intercambista e agora a mais nova jovem senadora 2024 foi selecionada pelo programa por meio de um concurso de redação com o tema “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”. Ao final do processo, é escolhida a melhor redação de cada unidade da federação e o autor/a do texto ganha a oportunidade de conhecer as atividades do Senado Federal por uma semana, e ainda, de apresentar sugestões que podem vir a tramitar como projetos de lei.

Divisor de águas

Surpresa, Priscila disse que não esperava ser selecionada para representar Alagoas no programa. “Eu ainda estou em choque. Eu me dediquei bastante para fazer a redação, mas não esperava que ela fosse ganhar tamanha repercussão. Estou muito feliz e grata em saber que todo esforço valeu a pena”, diz ela.

Incentivada pelo pai a discutir sobre a conjuntura política do Brasil, a jovem senadora explica que abordou no seu texto a falta de transparência nas contas públicas. “Eu acho que a falta de uma linguagem acessível acaba desmotivando a gente a fiscalizar as contas públicas e a denunciar as possíveis irregularidades. Então eu quis tratar sobre isso no meu texto e trazer o resultado da não fiscalização, que é a corrupção”, explica Priscila.

Segundo Leandro Lima, gerente especial de Programas e Projetos da Rede Estadual, a experiência no Senado é um divisor de águas para a vida dos estudantes, tanto para aqueles que já se consideram indivíduos políticos, quanto para aqueles que ainda não se veem dessa forma. “Programas como esse colocam os alunos como protagonistas e os incentivam a participar de maneira efetiva da nossa construção política. Isso é importantíssimo, porque, afinal, eles são o futuro do nosso país”, frisa.

Orgulho da comunidade escolar


Nas etapas de seleção do programa, a jovem senadora teve o apoio e o auxílio da professora Judy Cavalcante, de língua portuguesa e linguagens. Ela relata que, durante a produção textual, Priscila já se destacava pelo excelente nível gramatical e marcas de autoria. “Já era notável que ela teria um destaque absoluto, não só pela seleção de repertórios utilizados, como também pela consistência de sua estrutura textual, excelente nível gramatical e marcas de autoria presentes no tema proposto”, pontua.

Douglas Costa, gestor geral da Santos Dumont, fala dos sentimentos de orgulho e satisfação de toda a comunidade escolar pela conquista de Priscila. “Nós estamos vibrando pela conquista da Priscila que, mais uma vez, tem mostrado que estudantes de escola pública têm potencial para alcançar e chegar em lugares altos. Essa conquista não só enaltece o esforço individual da nossa estudante, mas também evidencia o compromisso da comunidade escolar em proporcionar oportunidades e apoiar o desenvolvimento de seus alunos”, afirma ele.

Por último, Priscila revela que pretende seguir a área de Relações Internacionais e atuar na diplomacia do país. “Tenho pensando desde o ano passado em fazer Relações Internacionais quando terminar o ensino médio, e agora, depois do intercâmbio, sinto que esse desejo só aumentou. Quero atuar na área da diplomacia representando os interesses do meu país”, conta.


*Com Ascom Seduc