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Profissionais do Hospital Veredas fecham a Av. Fernandes Lima; trânsito segue caótico na região

A via sentido Tabuleiro está bloqueada, apenas a faixa azul está liberada; O Jornal de Alagoas aponta uma via alternativa

Por Redação 08/08/2024 09h09 - Atualizado em 08/08/2024 10h10
Profissionais do Hospital Veredas fecham a Av. Fernandes Lima; trânsito segue caótico na região
Funcionários protestando na Av. Fernandes Lima - Foto: Reprodução

O trânsito na capital alagoana amanheceu caótico nesta quinta-feira (08). Funcionários do Hospital Veredas fecharam a Av. Fernandes Lima, principal via de Maceió, sentido Tabuleiro dos Martins, em protesto pela não regularização dos pagamentos dos trabalhadores.

Na manhã de hoje (08), todos os setores do Hospital Veredas entraram em greve, após o diretor financeiro da instituição anunciar a falta de previsão para a regularização dos pagamentos dos trabalhadores. Com isso, os funcionários fecharam duas vias da Av. Fernandes Lima em frente ao Hospital Veredas. Apenas a faixa azul está funcionando, onde carros e ônibus dividem o mesmo espaço.

Para quem vai precisar passar pelo local, uma via alternativa é o eixo Eixo Viário Deputado Oscar Fontes Lima, conhecido também como Eixo Quartel, a via liga o Farol à Gruta de Lourdes. De acordo com os condutores, o trânsito neste trecho está tranquilo. 

Mapa mostra extensão do trecho 1 do Eixo Quartel — Foto: Divulgação/Setrand
Trecho 2 Foto: Setrand/Divulgação

Organizados em grupo para manter a escala de 30% dos serviços funcionando, os profissionais reivindicam três meses de salários em atraso, 13º do ano de 2022, além do complemento do piso salarial nacional para categoria da enfermagem, que está retido pelo hospital desde abril.

Os profissionais denunciam que o hospital se preparou para greve contratando diaristas para cobrir os trabalhadores que estão participando dos atos públicos. A denúncia já foi recebida pelo Sindicato e será enviada ao MPT.

Essa ja é a segunda mobilização do ano para cobrar as mesmas demandas. Na tarde da terça-feira, o diretor financeiro do hospital esteve reunido com o sindicato e disse que não havia previsão para regularização dos pagamentos.