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Paciente em Cuidados Paliativos celebra casamento na capela da Santa Casa de Maceió

Aos 42 anos, José Carlos dos Santos tem diagnóstico de câncer no fígado e passou 15 dias no hospital

Por Ascom Santa Casa 19/09/2024 09h09
Paciente em Cuidados Paliativos celebra casamento na capela da Santa Casa de Maceió
José Carlos e Givanildo celebraram o sacramento na Santa Casa de Maceió - Foto: Ascom Santa Casa

Uma cerimônia cheia de emoção e bençãos. Assim foi o casamento de José Carlos dos Santos, 42 anos, paciente oncológico e em Cuiados Paliativos da Santa Casa de Maceió. Com a presença de colaboradores da instituição, o matrimônio foi realizado na última sexta-feira (13), na Capela de São Vicente de Paulo, localizada dentro do hospital.

José Carlos ficou 15 dias internado na Unidade São Vicente de Paulo, exclusiva para paciente SUS. Durante esse período, expressou ao pároco da instituição, padre Cícero Lenisvaldo, o desejo em oficializar sua união no religioso com Givanilda. O casal convive há 20 anos e possue três filhos (Cleiton – 12 anos, Geovana – 11 anos, e Carlos Daniel – 16 anos).

“Era um desejo que a gente gostaria de realizar e contamos com a ajuda de Felipe e Gabi, que organizaram tudo. Estamos felizes e daqui para frente é seguir a vida. Não esperava tanta coisa para a cerimônia. Foi uma supresa muito bonita e que ninguém vai esquecer para o resto da vida. Vai ficar de lembrança”, disse o noivo.

Levou um tempo até José descobrir que tinha câncer. Agricultor acostumado com a lida no campo, um dia começou a sentir dores muito fortes nas costas. Mas foi levando. Um ano depois, após uma ultrassonografia, o médico encontrou o tumor.

Emocionada, a noiva agradeceu o esforço dos envolvidos e lamentou a ausência dos familiares. Assim como o casal, eles são da zona rural de Penedo – povoado Marituba, e, apesar do Serviço Social da Santa Casa de Maceió ter aciononado o município para articular a participação da família na cerimônia, a limitação, difícil acesso, e a condição de saúde de alguns familiares, impossibilitou a presença.

“Ter vivenciado este momento foi muito lindo. Tudo é amor, e onde ele habita há alegria, felicidade, compreensão, e humildade. Porque tudo aqui foi amor e o que a equipe do hospital trasmitiu para mim, não tem dinheiro que pague. Queria muito que meus filhos, minha mãe e meu pai estivessem aqui, mas não foi possível”, destacou Givanilda.