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Baterista do Blink-182 para de andar de avião em meio a turnê após saber da Voepass
O músico revelou que precisou pausar as viagens de avião devido às crises
Travis Barker, baterista da banda Blink-182 e marido de Kourtney Kardashian, afirmou que o acidente da Voepass em agosto o deixou com “pesadelos” e em “crise” e por isso se parou de voar de avião em plena turnê com a banda. O músico revelou que o caso no Brasil, em agosto, o fez lembrar de quando ele sofreu um acidente de avião, em 2008.
Travis revelou que precisou usar outros meios de transporte para prosseguir com as viagens dos shows: “Fiz 15 viagens de 19 horas de ônibus, andei de balsa. Só fui e voltei para a Europa de avião. Mas não estou bem para voar agora. Vou de ônibus até o fim do ano. Tenho fases boas e ruins, e no momento estou na ruim”.
“Eu estava de boa por um tempo, mas aquele acidente de avião no Brasil me deixou em crise enquanto estava na Europa”, declarou, em entrevista ao The Wall Street Journal, de Nova Iorque, Estados Unidos.
O companheiro de uma das irmãs Kardashians afirmou que o caso trouxe à tona o trauma do acidente sofrido por ele há quase duas décadas: “Isso fez com que eu tivesse um dos pesadelos com flashbacks mais realistas que já tive desde que sofri o acidente. Não ficava baqueado assim há bastante tempo”.
O grave acidente sofrido por Travis Barker
O baterista praticamente ganhou uma nova chance de viver após ter sobrevivido o acidente de avião em 2008. O caso aconteceu em Columbia, Carolina do Sul, no dia 20 de novembro. Travis fazia a viagem por conta de uma apresentação junto ao DJ Adam Goldstein (mais conhecido como DJ AM), um de seus grandes amigos. Além da dupla, estavam embarcados um segurança, o assistente pessoal e amigo de Travis, a capitã do voo e o copiloto.
O acidente aconteceu logo após o procedimento da decolagem. Os passageiros e tripulantes escutaram um grande barulho, resultado do estouro do pneu de pouso do avião, que perdeu o controle. Travis contou em detalhes o que aconteceu, em entrevista na época: “Parecia que alguém estava disparando uma arma perto de minha cabeça. Aí, o avião simplesmente saiu de controle em espiral. Ele basicamente levantava voo, batia no chão e voltava para o ar. A cada batida, as chamas e a fumaça ficavam maiores e antes do impacto final, o avião estava completamente em chamas”. Segundo ele, a capitã já havia pedido o resgate no momento do estouro.
Ao sair da pista, o avião se chocou com uma cerca que marcava o limite do aeroporto e parou, já completamente tomado pelo fogo. Os bombeiros demoraram cerca de uma hora para conter todo o incêndio. Barker foi o único sobrevivente do trágico acontecimento e passou 11 semanas no hospital se recuperando.