Na manhã desta segunda-feira (04), os moradores do bairro do Bebedouro e flexais, realizaram um protesto em resposta ao afundamento do solo causado pela extração de sal-gema pela Braskem. A manifestação ocorreu no canteiro de obras da empresa.

Em entrevista à Gazetaweb, Amaurício Sarmento, membro da Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem, expressou a insatisfação geral dos afetados. "Já se passaram dois anos desde os acordos entre o Ministério Público e a Prefeitura de Maceió para revitalizar essas áreas, mesmo contra a vontade das 3.200 pessoas que ainda vivem aqui. Quantas vidas terão que ser perdidas para que sejamos ouvidos?" questionou.

Sarmento enfatizou que a revitalização proposta não garante condições adequadas de moradia e saúde para os residentes. O grupo exige que a Braskem cumpra as promessas feitas, especialmente em relação à realocação dos moradores para áreas mais seguras da cidade.

Em nota, a associação a liderança comunitária da região apontou que:  "O prazo para a revitalização acabou, e nada de relevante tem sido feito para resolver a situação de abandono e isolamento das vítimas. Precisamos exigir a nossa realocação das comunidades dos Flexais, Quebradas, Marques de Abrantes e Vila Saem."

*Com informações da Gazetaweb