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Maceió adota novo esquema vacinal contra Poliomielite
Vacina injetável substituirá a vacina oral contra a pólio a partir desta segunda-feira (4)
A partir desta segunda-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) passa a adotar um novo esquema vacinal contra a Poliomielite. O esquema exclusivo, preconizado pelo Ministério da Saúde, substitui as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP), de modo que o esquema vacinal contra a doença será exclusivo com a VIP.
Dando continuidade ao processo de erradicação da poliomielite, o esquema vacinal e reforços contra a doença para crianças de 2 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) é compreendido em 3 doses, sendo a primeira dose aos 2 meses, a segunda dose aos 4 meses e terceira dose aos 6 meses, e o reforço aos 15 meses de idade.
“As duas doses de reforço com VOPb serão substituídas por uma dose de reforço com VIP aos 15 meses de idade. Chamamos atenção para a importância da verificação quanto ao imunobiológico utilizado na última dose ou no reforço recebido. Por isso, os pais e responsáveis devem levar as crianças até uma unidade de saúde mais próxima para avaliar a situação vacinal e atualizar a caderneta de vacinação”, informou a coordenadora técnica de Imunização de Maceió, Eunice Amorim.
Locais de vacinação
- Sala de vacinas das unidades de saúde de Maceió.
- Maceió Shopping (9h às 21h de segunda a sábado);
- Pátio Shopping (13h às 21h de segunda a sábado e das 12h às 20h aos domingos);
- Centro de Atendimento ao Turista (CAT Mercado - Levada) – (8h às 16h de segunda a sexta, e de 8h às 14h, aos sábados e domingos);
- Saúde da Gente (8h às 20h de segunda a sábado);
Sobre a Poliomielite
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, que ocorre em aproximadamente 1% das infecções causadas pelo poliovírus. Sua transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (objetos, alimentos e água contaminados), ou pela via oral-oral(ao falar, tossir ou espirrar).
O último caso de infecção pelo poliovírus no Brasil ocorreu em 1989. O País está há 34 anos sem a doença e contabiliza 47 anos de sucesso de uso da VOP.