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Docentes de Medicina na UNCISAL se opõem a cortes de vagas e exigem contratação urgente de professores

Como solução, o NDE solicita a abertura imediata de concurso público ou, em caráter emergencial

Por Redação 16/11/2024 10h10
Docentes de Medicina na UNCISAL se opõem a cortes de vagas e exigem contratação urgente de professores
Uncisal - Foto: Reprodução



O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) se manifestou, na última quarta-feira (13), contra as propostas apresentadas pelo Conselho Universitário (CONSUNI) para lidar com a carência de professores no curso. Entre as medidas sugeridas estão a suspensão do vestibular ou a redução pela metade do número de vagas disponíveis para o curso, ambas consideradas insuficientes para resolver a questão.

Em carta ao reitor da instituição, o NDE destacou que tais soluções não apenas falham em enfrentar o problema, como também representam uma afronta à comunidade acadêmica e ao público atendido pela universidade.

"A suspensão do vestibular ou a diminuição de vagas não impactam em absolutamente nada o curso de Medicina. Pelo contrário, tais medidas reduzem a importância e o valor do curso para a comunidade, revelando um processo de falência do poder público", afirmou o documento.

A carta ainda destaca que a carência de professores não é recente e os problemas se concentram nos anos mais avançados do curso, que exigem aulas práticas e atendimento direto a pacientes. Atualmente, há a necessidade de pelo menos cinco novas contratações emergenciais, incluindo especialistas em disciplinas-chave.

Como solução, o NDE solicita a abertura imediata de concurso público ou, em caráter emergencial, a realização de um processo seletivo simplificado. "Não há outra alternativa. Essas medidas são essenciais para garantir a continuidade e a qualidade da formação oferecida pelo curso de Medicina, que possui um papel histórico na formação de profissionais para o SUS e para a sociedade alagoana", concluiu o grupo.

O reitor ainda não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações, enquanto a comunidade acadêmica aguarda desdobramentos.