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Justiça suspende perfis de Paulinha Ferreira e do marido em rede social
O casal foi preso durante a fase de investigações da Operação Game Over e teria publicado vídeo com "desinformação"
A influenciadora digital Ana Paula Ferreira da Silva, conhecida como Paulinha Ferreira, e seu companheiro, Ygor Yuri Ferreira de Oliveira, tiveram suas redes sociais suspensas por 10 dias. A decisão dos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital se dá porque ambos divulgaram um vídeo com “desinformação”, onde são a entender que são inocentes, quando, na verdade, os dois confessaram crimes, como estelionato.
O casal foi preso durante a fase de investigações da Operação Game Over, que combate crimes com a divulgação do "Jogo do Tigrinho", game de plataforma digital, sendo soltos em seguida.
Na decisão consta que os investigados demonstraram "desprezo por todos os profissionais que atuam no processo" ao descumprirem o acordo de colaboração. Os juízes responsáveis pelo caso destacaram a gravidade da situação, alegando ainda que a divulgação de informações falsas nas redes sociais pode causar um "descrédito ao trabalho desenvolvido por várias instituições, atingindo a credibilidade do Judiciário".
Ainda no documento consta a necessidade da realização de uma audiência para ouvir os investigados, que devem ser advertidos formalmente, antes de qualquer deliberação sobre a rescisão do acordo de colaboração premiada. A audiência foi marcada para esta terça-feira (19).
A rescisão do acordo de colaboração premiada é, segundo consta na decisão judicial, “algo que se torna bem provável, pois a conduta dos investigados, levada à efeito nas recentes publicações feitas pela referida blogueira, indicam que a zombaria e o deboche são ingredientes comuns ofertados aos seus seguidores”.
Previamente, Ana Paula e Ygor haviam assinado um acordo de colaboração premiada, onde confessaram a prática de crimes e concordaram em colaborar com as investigações. A divulgação dos vídeos nas redes sociais, como aponta a decisão, demonstra uma tentativa expor uma imagem que não compactua com a realidade, pois sugere que ambos recuperaram os bens de forma lícita.
*Com informações do GazetaWeb