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Procon Alagoas divulga resultado de pesquisa de preços em papelarias

Confira dicas para evitar gastos desnecessários e saiba quais itens as escolas não podem pedir

Por Redação 07/01/2025 09h09
Procon Alagoas divulga resultado de pesquisa de preços em papelarias
Além de buscar economia, os pais devem ficar atentos aos itens que as escolas estão autorizadas a solicitar - Foto: Reprodução

Com o início do ano letivo de 2025 se aproximando, a tradicional corrida para comprar material escolar já preocupa os pais e responsáveis. Planejar bem as compras é essencial para evitar gastos desnecessários e manter o orçamento em dia.

Pensando nisso, o Procon Alagoas realizou, nos dias 2 e 3 de janeiro, uma pesquisa de preços em papelarias do centro de Maceió e shoppings da capital, para ajudar os consumidores a encontrarem os melhores preços. A pesquisa traz um comparativo de preços do ano de 2023, 2024 e 2025.

O levantamento abrangeu itens básicos como cadernos, canetas, borrachas, resmas de papel e mochilas. Um dos itens mais procurados, o caderno de 10 matérias, apresentou uma variação significativa de preço, com valores entre R$ 17,50 e R$ 69,00. Outros produtos, como canetas esferográficas, foram encontrados a partir de R$ 1,20, enquanto mochilas escolares chegaram a custar até R$ 499,00.

De acordo com Daniel Sampaio, diretor-presidente do Procon-AL, o planejamento e a pesquisa são fundamentais para evitar problemas futuros. “Por causa da correria natural desta época do ano, muitos pais e alunos não prestam atenção a informações importantes e acabam exagerando nas compras. Posteriormente, surgem reclamações que poderiam ser evitadas com mais atenção. O Procon-AL está preparado para orientar os consumidores e assegurar que seus direitos sejam respeitados”, destacou.


Além de buscar economia, os pais devem ficar atentos aos itens que as escolas estão autorizadas a solicitar. Por lei, instituições de ensino não podem pedir materiais de uso coletivo, que são de responsabilidade da escola.

Entre os produtos proibidos estão:


• Papel higiênico

• Detergente e sabonete (exceto para alunos de tempo integral no Ensino Fundamental I)

• Materiais de limpeza em geral

• Copos, pratos e talheres descartáveis

• Medicamentos e álcool em gel

Por outro lado, materiais destinados ao uso individual, como cartolinas, pincéis de pintura e tintas, podem ser solicitados, mas em quantidades limitadas.

Dicas para o consumidor na hora das compras:


- Planejamento é o primeiro passo para efetuar uma boa compra e evitar fraude;

- Antes de comprar, verifique se existem itens que sobraram do período anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los;

- A escola pode pedir os materiais, porém não pode especificar a cor ou marca;

- A escola não pode exigir a compra de livros e material didático na própria instituição, exceto quando for material exclusivo, sem venda por outro estabelecimento ou livraria;

- Produtos importados seguem as mesmas regras de marcas nacionais, resguardados os direitos do Código de Defesa do Consumidor (CDC);

- Evite comprar no comércio informal. Isso pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade;

- Leia as cláusulas do contrato. A escola tem que disponibilizar o contrato com antecedência mínima de 45 dias;

Confira a pesquisa de preços completa e a lista de materiais que as instituições não podem solicitar através do link: http://www.procon.al.gov.br/pesquisa

Vale lembrar que o Procon-AL dispõe de canais para atender a população alagoana, receber reclamações e realizar denúncias. Caso haja alguma ocorrência, o consumidor pode entrar em contato através de ligações ao 151, mensagens ao WhatsApp (82) 98883-7586 e de forma presencial, mediante agendamento, através do site agendamento.seplag.al.gov.br.


*Com Ascom Procon