O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) revogou, nesta quarta-feira (22), a prisão preventiva de Kel Ferreti, ex-policial militar e influenciador digital acusado de lavagem de dinheiro por meio da promoção de jogos de azar on-line. A prisão ocorreu durante a operação "Trapaça", deflagrada em dezembro de 2024, que também resultou na detenção de seu sócio, Igor Campioni de Meneses, conhecido como "O Rei do Orgânico". 

Apesar da decisão, Ferreti permanece no sistema prisional devido a outra acusação, desta vez por estupro, em um caso que teria ocorrido em junho de 2024, em uma pousada no bairro da Cruz das Almas, em Maceió. A vítima relatou ter sido agredida fisicamente durante uma relação sexual, com socos, tapas e tentativa de estrangulamento, além de afirmar que foi impedida de sair do local. 

A revogação da prisão preventiva no caso de lavagem de dinheiro impõe a Ferreti o cumprimento de medidas cautelares, como não se ausentar de Alagoas sem autorização judicial e comparecer mensalmente, de forma virtual, à Justiça. A decisão foi assinada pela 17ª Vara Criminal da Capital, apesar de posicionamento contrário do Ministério Público de Alagoas (MP/AL). 

A defesa do influenciador informou que pretende entrar com novo pedido de soltura referente à acusação de estupro, mas a Justiça já havia negado anteriormente a liberdade provisória nesse processo.