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ANA aponta seca mais branda em Alagoas em fevereiro; área atingida pelo fenômeno caiu 10%

Área com o fenômeno diminuiu em todo o Nordeste, Norte e Sudeste e se intensificou no Sul

Por 7 segundos 24/02/2025 17h05
ANA aponta seca mais branda em Alagoas em fevereiro; área atingida pelo fenômeno caiu 10%
Mapa da seca divulgado pela ANA - Foto: Reprodução/ANA

Estudos realizados pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) apontam que a seca tem se tornado mais branda em todo o território nordestino, de maneira geral, neste mês de fevereiro de 2025, e o estado de Alagoas se inclui nesse fenômeno.

Segundo a ANA, entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano, a área com seca em Alagoas teve uma redução de 100% para 90% de seu território. É a primeira vez que o estado registra áreas livres de seca desde outubro do ano passado.

A Agência registrou o abrandamento do fenômeno, já que a seca grave deixou de ser registrada no estado em janeiro deste ano. Segundo a ANA, é a melhor condição do fenômeno no território alagoano desde setembro de 2024, quando houve seca moderada em 16% do estado.

Conforme a última atualização do Monitor de Secas, entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 21 estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Com o volume das chuvas, a seca deixou de ser registrada no Estado do Rio de Janeiro. No sentido oposto, somente no Rio Grande do Sul, a seca se intensificou em janeiro. Já em outras quatro unidades da Federação o fenômeno ficou estável em termos de severidade nesse período: Distrito Federal, Espírito Santo, Roraima e Santa Catarina.

Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sudeste teve a condição mais branda do fenômeno em janeiro, enquanto o Norte teve a situação mais severa, registrando seca excepcional – a mais intensa na escala do Monitor. Entre dezembro e janeiro, houve um abrandamento em quatro regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. A exceção foi o Sul, onde o fenômeno se intensificou nesse período. Considerando a extensão da área com seca, houve redução da área com registro do fenômeno no Nordeste, Norte e Sudeste. Na região Sul a área com seca teve um aumento. Já o Centro-Oeste seguiu com seca na totalidade de seu território.

Na comparação entre dezembro e janeiro, dois estados registraram o aumento da área com seca: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No sentido oposto, o Monitor verificou a diminuição da área com o fenômeno em outros nove estados: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo. Em outras 15 unidades da Federação a área com seca se manteve estável: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Já o Rio de Janeiro ficou livre de seca no período.

Treze unidades da Federação registraram seca em 100% do território em janeiro deste ano: Acre, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Nos demais estados com registro do fenômeno, os percentuais variaram de 31% a 99%.

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de janeiro, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul. No total, entre dezembro e janeiro, a área com o fenômeno caiu de 7,85 milhões para 7,45 milhões de km², o equivalente a 87% do território brasileiro.

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