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Audiência Pública em Maceió debate impactos das megatorres na Lagoa da Anta

O debate público servirá para que as entidades possam aprofundar as discussões sobre os possíveis danos ao ecossistema local e os impactos na mobilidade urbana no entorno da lagoa da anta

Por Redação* 13/03/2025 12h12 - Atualizado em 13/03/2025 12h12
Audiência Pública em Maceió debate impactos das megatorres na Lagoa da Anta
Allan Pierre (MDB) - Foto: Assessoria

O vereador Allan Pierre, líder do MDB e membro da comissão de assuntos urbanos informou que a Audiência Pública para discutir os impactos ambientais, socioeconômico e de mobilidade urbana para tratar da possibilidade da construção de cinco megatorres na região da Lagoa da Anta, na Jatiúca, será realizada no dia 21 de março, sexta-feira, às 10h, na Câmara de Maceió, situada na Rua Sá e Albuquerque, nº 564, em Jaraguá.

Inicialmente, a audiência estava agendada para o dia 17, mas a mudança na data foi necessária para o dia 21, visando atender uma demanda dos órgãos que estão sendo convidados, garantindo, dessa forma, uma maior presença de secretarias municipais, órgãos de controle, autarquias e diversas instituições com o objetivo de enriquecer o debate e apresentar informações necessárias acerca do projeto.

O debate público servirá para que as entidades possam aprofundar as discussões sobre os possíveis danos ao ecossistema local e os impactos na mobilidade urbana no entorno da lagoa da anta. O assunto tem tido ampla repercussão na imprensa e na sociedade em geral depois do interesse da Construtora Record em adquirir a operação do Hotel Jatiúca.

Estão sendo convidados representantes dos seguintes órgãos e instituições: Prefeitura de Maceió, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, IPLAN, Secretaria Municipal de Infraestrutura, IMA/AL, IBAMA/AL, OAB/AL, ADEMI/AL, CREA/AL, Sinduscon, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), IPHAN, DMTT, Construtora Record, Hotel Jatiúca, MPE/AL e MPF, Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Marinha do Brasil, além de representantes da sociedade civil em geral.

Sem um novo plano diretor, defasado há 20 anos, a discussão sobre essa possível construção levanta o debate acerca do meio ambiente e da preservação da lagoa da anta. Os riscos podem ser inúmeros, como impermeabilização do solo, aumento do trânsito e possíveis danos ao lençol freático.

É justamente dentro desse contexto que o vereador Allan Pierre pretende direcionar as discussões. Para ele, é essencial que todos os órgãos e instituições convidadas estejam presentes para conheçam mais detalhes sobre esse projeto proporcionando a ampla defesa, a defesa de tese e quais serão os reflexos dessa possível obra.

“O que eu pretendo construir com esse debate é que esse projeto não comprometa a biodiversidade, o equilíbrio biológico e o direito da população de usufruir do espaço público. O desenvolvimento econômico precisa acontecer, mas do outro lado existe o interesse público do cidadão maceioense, preservando o meio ambiente e esse patrimônio tão importante que é a lagoa da anta”, destacou o vereador Allan Pierre.

*Com informações da Assessoria