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Empresa do Porto de Maceió é suspeita de crime ambiental
Ministério Público de Alagoas recebeu a denuncia por meio de um trabalhador

Nesta sexta-feira, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) recebeu uma denúncia sobre suposto crime ambiental cometido no Porto de Maceió na empresa Intermarítima. De acordo com o denunciante, a empresa estava realizando movimentação irregular de coque de petróleo.
O subproduto, coque de petróleo é um sólido de refinamento que apresenta grandes riscos devido à sua poeira tóxica e pode entrar em combustão espontânea se armazenado de forma inadequada por ser inflamável.
A denúncia foi apresentada por um trabalhador do Porto, que preferiu não ser identificado. O trabalhador relata que a Intermarítima armazena o material a céu aberto sem as devidas medidas de segurança, e que eles movimenta cerca de 18 mil toneladas de coque de petróleo no pátio do Porto de Maceió, armazena o material a céu aberto sem as devidas medidas de segurança.
Segundo informações, essa negligência aumenta o risco de contaminação do ar, e das águas principalmente durante as chuvas. E uma parte da denúncia destaca a ausência de barreiras físicas para conter o material em caso de chuva, possibilitando o escoamento para o mar.
*Com Cada Minuto
