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Professores e servidores municipais de Maceió protestam por melhores salários e condições de trabalho
O ato ocorreu em defesa do direito à educação e às condições dignas de trabalho e salário

Em campanha salarial desde janeiro, trabalhadoras e trabalhadores da educação municipal de Maceió realizaram nesta terça-feira (1), um dia de paralisação e protesto. Na luta por valorização salarial e melhores condições de trabalho, defendendo transporte público adequado para estudantes e Profissionais de Auxílio Escolas (PAEs) para crianças com deficiência, a categoria se uniu a pais, mães e responsáveis em um ato público no Benedito Bentes.
“Primeiro apresentamos a proposta, depois tentamos o diálogo, cobramos respostas, reforçamos o argumento e a importância da educação pública, mas o prefeito JHC continua alheio. Tudo o que chegou até agora foi uma proposta imoral de 4% de reajuste parcelado em duas vezes, e uma portaria absurda colocando um PAE para cada seis crianças. Estamos na rua para mostrar nossa indignação com essa gestão e ser ouvidos pela população. Maceió é massa pra quem? Respeite a educação, JHC!”, disse Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
A atividade começou por volta das 8h, com a concentração em frente à Escola Municipal Paulo Bandeira, em frente ao Terminal de Ônibus. Por volta das 10h, o grupo saiu em caminhada pelas ruas do bairro, parando em frente à Escola Municipal Elma Marques Curti com cartazes, bandeiras e faixas, gritando palavras de ordem em defesa do direito à educação e às condições dignas de trabalho e salário para profissionais que fazem ela acontecer.
A atividade faz parte de uma agenda de luta definida em assembleia geral da categoria, dia 11 de março, na sede do Sinteal. Já foi realizado um protesto durante a jornada pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (Semed) no mesmo dia da assembleia, um ato público na orla marítima de Pajuçara no dia 22 de março e agora a paralisação.
Izael reforçou que a luta continua firme. “Encerramos agora a agenda construída na assembleia, e até agora a prefeitura não entrou em contato, não avançou em nada na proposta. Continua virando as costas para a educação. Vamos convocar outra assembleia e decidir junto com a categoria quais os próximos passos da mobilização. É lamentável o descaso e o desrespeito que a educação está sendo tratada”.
