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Protesto de pescadores fecha Porto de Maceió durante chegada do último cruzeiro da temporada
Segundo os manifestantes, a proibição da pesca de arrasto por questões ambientais seria a justificativa para as ações de fiscalização do Ibama

Pescadores e proprietários de embarcações bloquearam, nesta quinta-feira (24), a entrada do Porto de Maceió em protesto contra as apreensões realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O protesto ocorreu no mesmo dia em que o último cruzeiro da temporada 2024/2025 atracou no porto, trazendo milhares de turistas.
Os manifestantes alegam que, mesmo utilizando técnicas permitidas, como a pesca de linha em alto-mar, o Ibama continua apreendendo barcos e mercadorias. De acordo com os pescadores, pelo menos cinco embarcações foram confiscadas nas últimas semanas, apesar de eles terem tentado se adaptar à proibição da pesca de arrasto, vigente neste período. Além disso, os pescadores denunciam que o Ibama tem solicitado licenças de pesca que nunca foram concedidas, mesmo após uma reunião entre o órgão e os trabalhadores.
Segundo os manifestantes, a proibição da pesca de arrasto por questões ambientais seria a justificativa para as ações de fiscalização do Ibama. No entanto, os pescadores afirmam ter adotado a pesca de linha, uma prática menos impactante, mas continuam enfrentando apreensões e punições.
Por outro lado, os fiscais do Ibama defendem que as apreensões estão ocorrendo porque pescadores estão atuando em alto-mar sem a devida licença.
O bloqueio do acesso ao Porto de Maceió acontece justamente no dia da chegada do último cruzeiro da temporada 2024/2025, vindo da Europa com centenas de turistas a bordo.
Um representante do Porto de Maceió tentou negociar com os manifestantes, mas eles exigem um diálogo mais efetivo e uma solução definitiva para o impasse com os órgãos responsáveis. A Polícia Federal também foi chamada para acompanhar a situação no local.
*Com informações da Gazetaweb
