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Ministro revela qual é o remédio com 94% de eficácia contra Covid-19

Por Redação com Jornal de Alagoas 16/04/2020 01h01
Ministro revela qual é o remédio com 94% de eficácia contra Covid-19

Durante entrevista coletiva, nessa quarta-feira, o Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes anunciou que um teste in vitro realizados no laboratório do CNPEM demonstrou que um fármaco possui 94% de eficácia em ensaios com células infectadas pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

O ministro disse que não iria mencionar o nome do medicamento para evitar uma correria em torno de um medicamento sem ter a certeza de que ele irá funcionar, como aconteceu anteriormente com a cloroquina que até fez com que medicamento esgota-se nas farmácias.

Durante a coletiva para divulgação de casos de covid-19 no Brasil, o Ministro da Saúde, fez referência ao fármaco anunciado por Marcos Pontes.

Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o ministro da Ciência, Marcos Pontes, sugeriu o uso de um vermífugo para combater a COVID-19 e falou do possível uso, mas ressaltou que a experiência feita em laboratório (in vitro) pode não se repetir em pessoas.

“Tem um anti-helmíntico, dizendo que essa linha aqui, que é um vermífugo. Mata muito bem in vitro. E agora vai começar os testes em pessoas. Vermífugo mata vírus. A cloroquina mata vírus”, declarou Mandetta.

De acordo com o Antagonista, o remédio seria o antiparasitário Annita (Nitazoxanida), parasitário que é indicado para o tratamento de infecções causadas por protozoários, atuando por meio da inibição de uma enzima indispensável à vida do parasita.

O remédio tem atuação parecida com outro vermífugo. Segundo um estudo da Universidade Monash, Austrália, mostrou medicamento antiparasitário disponível em todo o mundo pode matar o coronavírus em 48 horas.

Publicado no periódico Antiviral Research, a pesquisa científica demonstrou que uma dose única do medicamento ivermectina, conhecido por exterminar piolhos, vermes e carrapatos, poderia interromper o crescimento do vírus SARS-CoV-2 na cultura de células. A pesquisa, à época (4 de abril), ainda não tinha sido feita em humanos.

Após a coletiva alguns portais de notícias e pessoas na internet começaram a compartilhar que o medicamento era a nitazoxanida, vendida com o nome comercial de Annita, ou a ivermectina. Inclusive algumas pessoas sugeriram de forma equivocada a dose e como as pessoas deviam tomar.