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Covid-19: Ocupação de leitos de UTI em Maceió sobe para 91%
Apesar da ampliação do número de leitos, esta é uma das maiores taxas desde o início da pandemia
Em entrevista coletiva on line, nessa quinta-feira (25), o secretário estadual de Saúde, avaliou que o “tensionamento da transmissão do vírus tem diminuído em Maceió”, em função da aparente diminuição no fluxo de pessoas nas centrais de triagem da capital.
A avaliação de Ayres é reforçada quando se verifica a ocupação de leitos clínicos exclusivos para pacientes com Covid-19. Mas a “leitura” muda quando se observam os dados das UTIs.
De acordo com o boletim da Sesau-AL, a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 em Maceió subiu para 91% nessa quinta-feira, uma das maiores taxas desde o início da pandemia, apesar do governo ter ampliado o número destes tipos de leitos nos últimos dias .
No mais recente boletim de ocupação diária de leitos da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado nesta quinta-feira, Maceió tem 164 leitos de UTI para Covid-19, e destes, 149 ou 91% estão ocupados.
Das 82 UTIs no interior, 64 estão ocupadas, o que corresponde a 78%. Em todo o Estado, são 246 UTIs exclusivas para Covid-19 e 213 (87%) estão ocupadas.
Já as UTIs intermediárias (UI) tem ocupação mais baixas. Dos 31 leitos em todo o Estado, apenas 4 (13%) estão ocupados. Em Maceió, são 17 UI e todas estão vazias.
Na capital existem 580 leitos clínicos para Covid-19 e apenas 237 (41%) estão ocupados. No interior são 329 leitos, com de 191 ou 58%.
Interiorização
Na coletiva, Ayres reforçou que a pandemia avança, no momento, com maior força no interior do Estado. Como exemplo, citou a diminuição dos fluxos nas centrais de triagem em Maceió e o aumento da demanda no interior. “No caso de Arapiraca, só hoje foram atendidas 400 pessoas”, disse o secretário.
Desequilíbrio
A ocupação de leitos de Covid-19 em Alagoas tem mantido a mesma tendência nas últimas semanas: alta taxa de ocupação de UTIs e um aumento na sobra de leitos clínicos.
Esse desequilíbrio na ofertas de leito aponta para a necessidade de ajustes, transformando tanto quanto possível leitos clínicos em UTIs.