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Ufal avalia o calendário de aulas do 2° semestre e diz que ano não está perdido

Por Cada Minuto 16/07/2020 09h09
Ufal avalia o calendário de aulas do 2° semestre e diz que ano não está perdido
Entrada co campus sede da Ufal em Maceió. Foto: reprodução.

Após o conselho da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), definir a retomada das atividades acadêmicas por meio de aulas remotas, o Pró-reitor de Graduação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Amauri Barros, disse em entrevista à TV Gazeta, que a instituição federal está realizando reuniões para discutir sobre o calendário de aulas do 2° semestre e que não é possível afirmar que o ano acadêmico de 2020 foi perdido. 

“Estamos realizando reuniões de escuta, durante toda essa semana, com o objetivo de ouvir os mais diversos segmentos da comunidade universitária e posteriormente a essa etapa, iremos realizarmos a criação de grupos de trabalho, para que questões sanitárias e acadêmicas passem a serem avaliadas, por equipes multidisciplinares”, disse Amauri. 

Ainda segundo o professor, não é possível afirmar que o ano está perdido e que é preciso trabalhar com otimismo. “Não acredito nisso, pois já passamos por greves de até quatro meses e recuperamos esse calendário, claro que é diferente de uma pandemia, mas não cogito essa possibilidade”. 

Questionado sobre como deve funcionar o ensino remoto na universidade federal, o pró-reitor, disse que “o Governo Federal jogou o problema para as universidades” e que estudos estão sendo feitos, através de questionários para que tudo possa ser avaliado. 

Ainda segundo Amauri Barros, o Governo Federal publicou uma portaria de número 544, onde destaca que até o final do ano de 2020, todas as atividades devem serem remotas, entretanto, as condições não foram efetivamente ofertadas para que isso possa ocorrer com estrutura e qualidade.  

“Acena com possibilidades de inclusão digital, mas por enquanto tá no campo das intenções, não tem nada confirmado. A universidade não pode bancar essa conta, pois temos mais de 20 mil alunos e mais de 70% dos nossos alunos são de vulnerabilidade. Não basta ter acesso a internet, tem toda uma questão de conectividade”, disse o gestor.