Municípios
Esgotamento sanitário de Maceió vai beneficiar mais de 360 mil pessoas
Governo do Estado, por meio da Casal, investiu quase R$ 500 milhões na ampliação da cobertura de saneamento da capital
O Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) irá investir quase R$ 500 milhões em ampliação da cobertura de esgotamento sanitário de Maceió. O valor é o maior já aplicado nesse tipo de serviço na capital, fazendo com o que a cobertura dobre, passando dos atuais 35% para 70%.
Isso porque estão em andamento duas grandes obras: uma para implantação de sistema de esgotamento sanitário no Tabuleiro do Martins e Benedito Bentes e outra para implantação de sistema no Farol e bairros adjacentes. Na primeira, o investimento é de R$ 289 milhões, enquanto na segunda é de R$ 185 milhões que, somados, chega ao montante de R$ 470 milhões.
Na parte alta da capital, as obras são tocadas por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre a Casal e o consórcio Saneamento Alta Maceió (Sanama). A previsão é que sejam concluídas nos próximos 18 meses e beneficiem 160 mil pessoas. Somente este ano, foram investidos R$ 15 milhões. Desde o início do contrato até agora, R$ 40 milhões foram aplicados.
O resultado desse trabalho já pode ser acompanhado pela população, seja na implantação de redes nas ruas, ou na construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que está sendo erguida numa área do Benedito Bentes.
Já no Farol, as obras são tocadas pelo consórcio Sanema, que possui com a Companhia um Contrato de Locação de Ativos. Somente este ano, a Sanema aplicou R$ 6,5 milhões em obras e serviços. A ETE que vai atender toda a região está sendo construída numa área por trás do quartel do Exército. Assim como no caso do Benedito Bentes, o material resultado do processo de tratamento do esgoto poderá ser devolvido ao meio ambiente ou reaproveitado para fins industriais e de agricultura.
Além do Farol, também serão contemplados com coleta e tratamento de esgoto Pitanguinha, Gruta de Lourdes, Jardim Petrópolis, Canaã, Santo Amaro e Ouro Preto, num total estimado de 200 mil pessoas. A previsão é que esse sistema também seja finalizado nos próximos 18 meses.
Conforme o presidente da Casal, quando o sistema entrar em operação, os moradores serão avisados e terão que desativar as fossas sépticas e sumidouros dos imóveis, interligando-se à rede coletora. “Isso vai trazer benefícios para o meio ambiente, para o conforto e a qualidade de vida das pessoas. Investir em saneamento traz reflexos positivos para a saúde pública”, argumentou Clécio Falcão.