Municípios

AMA orienta municípios e pede respostas sobre golpe do diploma falso

Por Assessoria 07/10/2019 11h11
AMA orienta municípios e pede respostas sobre golpe do diploma falso

Após a reunião entre deputados estaduais e prefeitos, a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) orienta municípios sobre o golpe do diploma. O presidente Hugo Wanderley explicou que a AMA está sendo parceira da comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE), que está investigando o golpe e participando da discussão com a Secretaria Estadual de Educação para que a Uneal possa oferecer cursos de graduação aos estudantes lesados.

A AMA está orientando os gestores a realizarem uma série de atividades que podem auxiliar na identificação e certificação da veracidade do diploma. São elas: listar as instituições de ensino superior que atuam nos municípios; caso exista alguma Instituição atuando em prédios públicos, solicitar o credenciamento autorizando a oferta de cursos para os municípios; se realizar concurso público, atentar para, no ato da posse, fazer a verificação da legalidade dos diplomas dos profissionais aprovados e divulgar o golpe do diploma por meio da imprensa local e mídias locais; além de criar uma estrutura de acolhimento às vítimas nas secretarias de educação para receberem as denúncias.

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Alagoas acredita que mais de 40 mil pessoas tenham sido lesadas com o “golpe do diploma”.  Pelos números apresentados o golpe em Alagoas passa dos R$ 200 milhões de reais.

O pior é que pessoas que passaram em concursos públicos e tiveram progressões com diploma falso também estão ameaçadas, acrescentou o deputado. Para o presidente Hugo Wanderley muitos prefeitos, no intuito de oferecer comodidade aos estudantes, fizeram parcerias com instituições para a realização das aulas presenciais, mas, agora, tudo será revisto. Também disse que é importante e necessário que os prefeitos identifiquem quais instituições lesaram para que se dê ampla publicidade aos nomes, inclusive denunciando ao MEC as faculdades.