Municípios
Movimentos de mulheres e sindicatos criam a Frente Feminista de Alagoas
Diversos movimentos de mulheres, setores de partidos e sindicatos formaram a Frente Feminista de Alagoas. Dividida em grupos de trabalhos, a criação da Frente surgiu da necessidade de uma assinatura de convocação para as ações do dia 8 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher.
Composta por cerca de 28 entidades, a Frente Feminista de Alagoas tem atividades preparadas para todo o mês de março, além da construção de pautas com reivindicações junto ao Governo do Estado. Com ações que vão desde panfletagem, reuniões para estruturação, divisão de trabalhos e reivindicações, a Frente Feminista mostra a importância da luta das mulheres e como se colocar nos espaços de diálogo.
Em plenária realizada na última quarta-feira (4), os movimentos sociais que compõem a organização definiram as questões a serem debatidas com o Governo de Alagoas. “Também solicitamos da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), através de um ofício, a possibilidade de acolhimento de pautas locais, as quais estamos construindo em conjunto”, completa Amanda Balbino, Cientista Social e membro do Movimento de Mulheres Olga Benário.
Segundo Rejane Bandeira, integrante da Comunicação da Frente, as reivindicações são construídas através de setores. “Na educação, tem o fechamento das escolas EJAI; na saúde pública, a situação do Hospital Geral do Estado (HGE); na segurança pública, as delegacias femininas que não funcionam 24 horas, como se a violência tivesse hora para acontecer”, explica Rejane que também é membro do Cachaçando e Filosofando, grupo formado por professores e que constrói a Frente pelo mesmo propósito. “Alagoas estava precisando dessa Frente. Isso ficou claro na plenária. Foi maravilhoso!”, completa.
O Dia Internacional da Mulher é uma data que marca o avanço na luta pelos direitos das mulheres, garantindo que esses direitos sejam respeitados. No Estado, a data é simbólica pela mobilização das mulheres. “É um dia em que conseguimos resgatar todo o passado de luta e reforçar a necessidade da organização feminina na garantia de políticas públicas efetivas”, finaliza Amanda.