Para garantir a segurança dos profissionais de saúde da rede pública e privada de Alagoas, que confirmou quatro casos de COVID-19 na quinta-feira (19), doença causa pelo novo coronavírus, o Sindicado dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal) sugere algumas medidas a serem adotadas pelos gestores das unidades de saúde.

Nos locais de trabalho que contam com mais de uma equipe, a entidade orienta que seja implantada uma rotina a partir da divisão de horários entre os trabalhadores, com o propósito de reduzir a carga horária desses profissionais por conta da exposição à doença.

O Sindicato dos Enfermeiros reforça que o atendimento deve ser dirigido preferencialmente aos pacientes de risco, que são pessoas acima dos 60 anos e aqueles que apresentam sintomas de doenças respiratórias, tais como: tosse, rouquidão, dor de garganta e dificuldade para respirar.

De acordo com a presidente do Sineal, Renilda Barreto, é imprescindível que esses locais também forneçam o Equipamento de Proteção Individual (EPI) necessário, como máscaras e luvas descartáveis, bem como a instituição deve estar atenta para que não falte materiais de higienização para esses profissionais. Água, sabão e álcool em gel 70% não podem estar escassos na prevenção à COVID-19, principalmente nas unidades de saúde.

O Sindicato informa que vem recebendo denúncias que alguns postos de trabalho não estão fornecendo as condições de trabalho necessárias para o enfrentamento à pandemia, e, de acordo com a Constituição Federal e Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estão sujeitos à denúncia ao Ministério do Trabalho.

A entidade ainda ressalta o compromisso com a segurança dos profissionais da saúde, que estão na linha de frente da identificação, tratamento e combate a essa pandemia.