A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa em 16 de abril com o segundo grupo prioritário. Agora, além de profissionais das forças de segurança e salvamento, e de doentes crônicos, os caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários também deverão ser imunizados nesta etapa. De acordo com o Ministério da Saúde, novas remessas de lotes da vacina são enviados semanalmente aos Estados – que são responsáveis pela distribuição para os Municípios.

Com a inclusão dos motoristas na segunda fase da campanha, os professores passarão a ser vacinados na terceira etapa – agendada para 9 a 22 de maio. Devido a suspensão das aulas, o governo federal optou pelo remanejamento a fim de vacinar primeiro grupos que estão expostos diariamente nas ruas na prestação de serviços essenciais e que não foram interrompidos.

Também na terceira fase estão no grupo prioritário crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, pessoas acima de 55 anos e pessoas com deficiência. A meta da campanha é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos até 22 de maio. O dia “D” de mobilização nacional ocorrerá em 9 de maio.

Antecipada neste ano de 2020, a campanha já iniciou a vacinação de pessoas com mais de 60 anos e de trabalhadores da saúde. Ainda segundo a pasta federal, por ora, 15,6 milhões de doses foram aplicadas em idosos, representando 62,6% da população a ser alcançada. Em relação aos trabalhadores de saúde, foram vacinados 2,6 milhões, alcançando 52% da meta.

Vacinação de rotina

O Ministério da Saúde recomendou aos Estados e Municípios que seja adiada a vacinação de rotina, principalmente das crianças, durante a primeira fase da campanha contra a gripe. A pasta afirma que a população deve aguardar a conclusão desta etapa, em 15 de abril, para procurar os postos de saúde para se vacinar. A medida é preventiva com o objetivo de reduzir o contato de idosos e crianças, uma vez que estas são consideradas importantes transmissores e disseminadores das doenças respiratórias.

No entanto, em Estados com circulação ativa do vírus de sarampo e febre amarela, é recomendada a continuidade da vacinação para as duas doenças. Além disso, o órgão alerta que é preciso planejar as ações para evitar concentração de pessoas.